Che
Guevara – Racista?
Ernesto Che Guevara. Considerado por muitos mais do que
um homem, mais sim alguém que esta na categoria de mito. Ícone na luta de
libertação humana, pelo socialismo. Referência
para movimentos políticos de esquerda. Homem cujo rosto estampa pelo mundo
centenas de bonés, camisetas até mesmo bandeiras de torcidas de times de
futebol no Brasil.
Em 1956 usando uma
motocicleta como meio de transporte, viajou em companhia de seu amigo Alberto
Granado por vários países latino-americanos. Ernesto Guevara como estudante de
medicina atendeu pessoas em diversas comunidades isoladas que não tinha sequer
o mínimo de assistência médica possível, foi nessa viagem que o futuro Che, vê aterrorizado
as condições de opróbrios em que viviam o povo pobre nas sociedades
latino-americanas. Algo que o impactaria profundamente a desenvolver uma
potente vontade em lutar por uma mudança.
O registro e anotações dessa viagem deram origem ao livro
''De moto pela América do Sul'', servindo de base para criação do filme ''Diários
de Motocicleta'' em 2004.
No entanto o que não e muito ressaltado das anotações
feitas por Ernesto são algumas peculiares observações raciais, em um tom nem um
pouco gracioso sobre os negros, no qual e exposto uma mentalidade bem
influenciado pelo racismo da sociedade argentina.
Alguns saem em defesa de Che alegando que nessa época o
mesmo ainda não havia se ''convertido''
ao marxismo, portanto não tinha uma consciência aprimorada e tão pouca
sensibilidade para compreender alguns assuntos, como a questão racial. Para outros e uma prova cabal de pensamento racista,
algumas pessoas que se afirmam como testemunhas oculares afirmam que idéias
racistas e preconceituosas continuaram acompanhando Che Guevara mesmo no período
em que se tornou o “grande” revolucionário.
Como Marcus Garvey certa vez afirmou: ''Chega o tempo do Negro
de esquecer o elenco expresso por de trás dele de culto a heróis e adoração a
outras raças e para começar imediatamente, para criar e emular heróis de sua
autoria.''
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