Michael Jackson Foverer King Of Pop!



Um fato que e de conhecimento geral, a 1 ano falecia Michael Jackson em decorrência do uso fortes medicamentos até o determinado momento isto não e uma informação inédita. A verdade e que o óbito do aclamado Rei do Pop pegando desprevenido uma legião de fã ardorosos que esperavam o retorno triunfal do artista aos palcos para sua ultima turnê.




Dos tempos de garoto prodígio dos Jackson 5 até assumir o trono insuperável de King of Pop, Michael Jackson sempre teve sua vida marcadas por acusações,injúrias, intrigas. Apesar das polêmicas a cerca de sua vida façamos uma avaliação justa sobre Michael Jackson. Foi o responsável, por criar um estilo que influenciou as massas do mundo inteiro. Clipes com excesso de tecnologia, coreografias nunca antes vistas, shows faraônicos, tudo isso fez de Michael Jackson o cantor solo mais bem sucedido, da historia do século XX, superando até Elvis Presley tendo o disco thriller o álbum mais vendido do mundo direcionando, suas músicas para, o topo das mais tocadas.




Bem e verdade que houve uma ajuda do imperialismo ianque que facilitou a propagação da imagem de Michael Jackson para o mundo inteiro, mais isto não remove o caráter de sua carreira artística.








O alçar de um negro ao posto supremo da música nos Estados Unidos, pode parecer um sinal de superação sobre o racismo latente que existe naquela sociedade. Mais não nós devemos nos enganar o sistema e racista, mais também e capitalista e dessa forma busca o lucro desenfreado, dessa forma não importa se e o artista e branco, negro ou oriental, o dinheiro gerado sempre vai engordar a conta dos magnatas da industria de entretenimento.




O status assim ganho por Michael Jackson foi um conversor, que o transformou de um adolescente talentoso a um adulto complexado. Muito se especula sobre a infância do cantor e sobre os abusos físicos que recebia de seu pai. Também se instiga com tamanho afoito, sobre a conduta sexual, de Michael e o fato de ser um pedófilo. Outro fator que levanta brumas de discussões o embranqueci mento de pele de Michael. E notório o processo de metamorfose estética que alteram, profundamente seu aspecto físico.






A brancura de Michael foi acidental ou intencional? A afirmação oficial era que possuia a doença de vitiligo e devido e por isso sua pele embranqueceu, mais para outras pessoas, Michael se submeteu a um tratamento para remover a melanina existente de seu corpo. O alisamento dos cabelos também gera polêmica, um garoto que ostentava um lindo Black Power, passou a usar um penteado liso, a resposta para isso e que em Michael sofreu um acidente nas gravações de um comercial a onde teve o couro cabeludo queimado, o forçando a fazer um implante.




Entre especulações Michael Jackson nunca excluiu o convívio com outros negros, seja como empregados ou em relacionamentos de amizade, fatidicamente até mesmo seu médico particular Conrad Murray responsável por lhe aplicar doses de profonol que o levaram a parada cardíaca era negro.







Mesmo com todo dinheiro, fama e prestigio conquistados. Michael Jackson não conseguiu ficar imune ao racismo típico do mundo das celebridades que se disfarça com o nome de “moda”. A degeneração pela qual passou o cantor e uma demonstração clara dos efeitos psicólogos do racismo. As excentricidades e megalomanias foram as causas de sua falência. Seu suposto amor fraternal pelas crianças, deu vazão, para processo de abuso sexual infantil que lhe removeram alguns milhares de dólares, assim com sua área de Rei do Pop.










Moralmente arruinado Michael se afundava em seu mundo de fantasia de Peter Pan. A morte Michael Jackson encerrou a tentativa do mesmo em reerguer sua credibilidade, mais deram generosos lucros póstumos para seus filhos e familiares.





A crise intrínseca do sistema!

O momento atual de crise do capitalismo deve ser entendido em toda sua dimensão. Primeiro é preciso destacar que as crises no capitalismo são cíclicas, porém vivemos no imperialismo, fase superior e particular do capitalismo, que se caracteriza por ser monopolista, parasitário e em decomposição, além de ser também capitalismo agonizante.


No imperialismo, o domínio do capital financeiro se estendeu a todos os setores da economia, e além da exportação de mercadorias, realiza também a exportação de capitais. Essa busca insana pelo domínio dos mercados pelos monopólios já fez com que se processasse a partilha e repartilha do mundo entre os países imperialistas e seus monopólios. Isso fez com que o mundo fosse dividido em um punhado de nações desenvolvidas e opressoras e uma grande maioria de nações oprimidas. No imperialismo, a guerra é uma necessidade, seja para dirimir contradições interimperialistas, seja para avançar na política colonial, provocando nova partilha do mundo e obrigando a que toda a sociedade seja conduzida à extrema militarização.




The Last Poets

Antes da ascensão do Rap como a música de resistência contra o sistema racista, um grupo musical já fazia de suas canções e letras com conteúdo de protesto nos EUA. The Last Poets com muita criatividade e sensibilidade, conseguiram unir poesia e melodia em uma combinação perfeita. Crescidos nos Estados Unidos dos anos 60, absorveram a atmosfera de conflito racial a onde os negros exigiam o cumprimento da igualdade, enquanto as forças reacionárias insistiam na manutenção da discriminação. Nacionalistas Negros declarados, os integrantes do The Last Poets foram discípulos assidos de Malcolm X e descartando o projeto integracionista proposto por Martin Luther King. Desde a fundação do grupo em 19 de maio de 1968 houveram modificações de membros, mais sempre manteve a mesma forma de composição. A influência do The Last Poets sobre o Rap e inegável. Atuais artistas como Kanye West, Common , Wu tang Clan entre outros nomes do Hip Hop já realizaram parcerias com estes poetas veteranos. Vale muito conferir o trabalho desse digníssimo grupo.










































Nota de opinião

Por P. Kassan*

As vezes soa "engraçado'' a reação de alguns negros(a) diante do racismo. Parecem serem surpreendido por algo que supõem que não existe. Mais quando são os alvos de alguma ação de caráter racista, ficam perplexos sem resposta.

Pior e quando esta perplexibilidade, e originada por indivíduos que se auto-proclamam conscientes sobre os efeitos do racismo. Isto e um reflexo da inexistência de pensamentos coesos e um atestado e incapacidade.

Apelar apenas para posturas moralistas de exigência de retratação e insuficiente, para repor toda dignidade e integridade, removida por um processo de injustiças. Para se alterar a realidade e preciso ir muito mais além.


Abandonar a fala-facíl, e partir para ação isso sim e uma conduta honesta e verdadeira. Chega desse discursinho vazio e sem consistência. Parar com esta negritude de conveniência, que apenas serve para ocultar a mediocridade e a falta de compromissos. E preciso banir esta horda de impostores camuflados de militantes. Os problemas são reais portanto e preciso o uso de atitudes reais para enfrentá-los. A politização e o fator importante, mais só tem serventia quando e associada ao ato prático.


Até mesmo quando o negro(a) articula sua luta, esta mesma fica subordinada ao crivo de aprovação do homem branco. Se caso for realizado uma luta reformista, tudo bem e aprovada, pois não representa uma ameaça, concreta ao Establishment capitalista. Mais se por um lado os negros(a) se unirem para construir sua própria visão de mundo, criar e gerir suas organizações, explode a indignação dos brancos liberais. A existência do capitalismo burocrático, somado ao racismo institucional fazem da missão do movimento negro Brasileiro, uma imensa marcha revolucionária.
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Este sistema não pode produzir liberdade para o negro.
Em maio de 1964 os diários de Nova Iorque começaram a publicar artigos sensacionalistas sobre a suposta existência de um bando negro armado que chamaram os “Irmãos de Sangue” (Blood Brothers). Segundos os noticiários o grupo foi formado por “dissidentes entre os Mulçumanos Negros” e seu objetivo era matar gente branca. Em resposta à campanha de provocações por parte dos diários contra os jovens lutadores antiracistas da cidade, o Militant Labor Forum auspiciou um fórum em Nova Iorque entitulado: “O que há por detrás da histeria sobre o bando de ódio?”

Dos oradores que haviam aceitado o convite, Junius Griffin, o repórter do New Iork Times que havia escrito uma série de artigos asseverando que dito “bando de ódio” existia no Harlem, decidiu no último momento não ir, alegando motivos de ética profissional; e o secretário de Malcom X, James Shabazz, cedeu seu lugar a Malcom que acabara de regressar da África e do Oriente Médio. Malcom havia ouvido rumores acerca do “bando de ódio” quando se encontrava na Nigéria.

Os outros oradores foram Clifton DeBerry, candidato presidencial do Partido Socialista dos Trabalhadores e primeiro candidato negro à presidência dos Estados Unidos; Quetin Hand, subdiretor executivo do Grupo de Ação do Harlem; e William Reed, representante do Congresso pela Igualdade Racial (CORE) em Nova Iorque.
Discurso de Malcolm X pronunciado em 29 de maio de 1964.


[...] Creio que um dos erros que comete nosso povo...às vezes se desculpam sobre algo que poderia existir, que a estrutura de poder considera criticável ou difícil de aceitar. E sem dar-se conta sequer, às vezes tratamos de demonstrar que não existe. E se não existe, às vezes deveria existir. Eu penso que qualquer coisa que necessite o homem negro neste país para obter sua liberdade agora, essa coisa deveria existir.


A meu modo de ver, qualquer um que enfrente os mesmos problemas que eu é meu irmão de sangue. E tenho muitos, porque todos enfrentamos o mesmo problema. Assim que se não existe [o bando armado] a pergunta é: deveria existir? Não se existe, mas se deveria existir. Não tem direito de existir? E desde quando um homem deve negar a existência de seus irmãos de sangue? É como rechaçar a própria família.

Se vamos falar da brutalidade da polícia, é porque a brutalidade da polícia existe. Por que existe? Porque os nossos [negros], nesta sociedade específica, vivem em um estado policial. Um negro, nos Estados Unidos, vive em um estado policial. Não vive em uma democracia; vive em um estado policial. Isso é o que é, isso é o Harlem.

Visitei o mirante de Casablanca e visitei o de Argel com uns irmãos, irmãos de sangue. Me levaram ali e me mostraram o sofrimento, me mostraram as condições em que tivemos que viver durante a ocupação dos franceses. [...] Me mostraram as condições que tiveram que viver enquanto estiveram colonizados por esta gente da Europa. E também me mostraram o que tiveram que fazer para livrar-se desta gente. O primeiro que tiveram que compreender foi que todos eram irmãos; a opressão os fazia irmãos; a exploração os fazia irmãos; a degradação os fazia irmãos; a discriminação os fazia irmãos; a segregação os fazia irmãos; a humilhação os fazia irmãos.

E uma vez que compreenderam que eram irmãos de sangue também compreenderam o que teriam que fazer para livrar-se daquele homem. Viviam em um estado policial; Argelia era um estado policial. Todo território ocupado é um estado policial; e isto é o Harlem. Harlem é um estado policial. A polícia, sua presença no Harlem, é como uma força de ocupação, um exército de ocupação. Não está no Harlem para proteger-nos; não está no Harlem para velar por nosso bem estar; está no Harlem para proteger os interesses dos homens de negócios que nem sequer vivem ali.

As mesmas condições que prevaleciam na Argélia e que obrigaram a esse povo, ao nobre povo da Argélia, a recorrer as táticas de tipo terrorista que foram necessária para se sacudir a dominação, essas mesmas condições prevalecem atualmente nos Estados Unidos em todas as comunidades negras.

E eu não seria homem se me pussesse aqui para dizer a vocês que os afroamericanos, os negros que vivem nestas comunidades e nestas condições, estão dispostos a permanecer sentadinhos e não violentos, esperando pacientemente e pacificamente que a boa vontade venha mudar as condições existentes. Não! [...]

Se aqueles dos senhores que são brancos apoiam sinceramente os intereses do povo negro neste país, proponho-lhes que devem compreender que os dias da resistência não violenta se acabaram; os dias da resistência passiva se acabaram [...]

Outra coisa que verão proximamente nos Estados Unidos – e por favor não me coloquem a culpa quando o vejam -, são as mesmas coisas que ocorreram entre outros povos deste planeta, onde as condições eram semelhantes as que existem aos 22 milhões de afroamericanos neste país.
O povo da China se cansou de seus opressores e se voltou contra seus opressores. Não se alçaram sem violência. Era fácil dizer que estavam em desvantajem porém começaram sendo 11 e hoje em dia estes 11 controlam a 800 milhões. Pois o opressor sempre diz ao oprimido: “Está em desvantajem”.
Quando [Fidel] Castro estava nas montanhas de Cuba, lhe diziam que estava em desvantajem. Hoje está em Havana e todo o poderío que tem este país [Estados Unidos] não o pode derrocar.
O mesmo disseram aos argelinos: “Com o que vão a lutar?” Agora tem que fazer reverências a Bem Bella. Saiu da prisão onde o prenderam e agora têm que negociar com ele, porque ele sabia que o que possuía ao seu lado era a verdade e o tempo. Hoje o tempo está do lado dos oprimidos; está contra o opressor. Hoje a verdade está do lado dos oprimidos, está contra o opressor. Não necessitam nada mais.
Para concluir gostaria de dizer o seguinte. Vão a ver um terrorismo que os vai aterrar; e se creem que não vão a ver, estão fechando os olhos ante a tendência histórica de tudo o que está ocorrendo no mundo hoje. E vão ver outras coisas.

Porque vão vê-las? Porque o povo vai dar-se conta de que é impossível que uma galinha produza um ovo de pato, ainda que ambos pertençam a mesma família de aves. Uma galinha simplesmente não tem um sistema capaz de produzir um ovo de pato. Não o pode fazer. Somente pode produzir segundo o que seu sistema específico foi construído para produzir. O sistema neste país não pode produzir liberdade para o afroamericano. É impossível para este sistema, este sistema econômico, este sistema político, este sistema social, este sistema e ponto. É impossível que este sistema, tal e como é, dê a liberdade imediata ao homem negro neste país.

E se alguma vez uma galinha produzisse um ovo de pato, estou seguro que dirías que realmente se trata de uma galinha revolucionária!
Artigo exposto em
Circulo Palmarino:
"O Círculo Palmarino é uma corrente nacional do movimento negro, criada em março de 2006, na cidade de Vitória – ES, que tem como objetivo combater o racismo e todas as suas manifestações concretas. Jovens lideranças e antigos lutadores anti-racistas do movimento negro, sindical e estudantil resolveram somar seus esforços em torno da construção de uma corrente nacional do movimento negro que fosse um pólo de luta contra o racismo e de resistência às políticas neoliberais aplicadas pelos governos de FHC e Lula. A organização possui como lema: FORTALECER A RESISTÊNCIA NEGRA AO NEOLIBERALISMO. Hoje, o Círculo Palmarino possui militantes organizados nos estados de SP, BA, ES, PA e RJ, em núcleos e pré-núcleos que possuem como objetivos reunir negros, negras e antiracistas, a partir de suas comunidades e espaços de atuação, e estabelecer canais permanentes de formação e mobilização política.