Nota de opinião

Por P. Kassan*

As vezes soa "engraçado'' a reação de alguns negros(a) diante do racismo. Parecem serem surpreendido por algo que supõem que não existe. Mais quando são os alvos de alguma ação de caráter racista, ficam perplexos sem resposta.

Pior e quando esta perplexibilidade, e originada por indivíduos que se auto-proclamam conscientes sobre os efeitos do racismo. Isto e um reflexo da inexistência de pensamentos coesos e um atestado e incapacidade.

Apelar apenas para posturas moralistas de exigência de retratação e insuficiente, para repor toda dignidade e integridade, removida por um processo de injustiças. Para se alterar a realidade e preciso ir muito mais além.


Abandonar a fala-facíl, e partir para ação isso sim e uma conduta honesta e verdadeira. Chega desse discursinho vazio e sem consistência. Parar com esta negritude de conveniência, que apenas serve para ocultar a mediocridade e a falta de compromissos. E preciso banir esta horda de impostores camuflados de militantes. Os problemas são reais portanto e preciso o uso de atitudes reais para enfrentá-los. A politização e o fator importante, mais só tem serventia quando e associada ao ato prático.


Até mesmo quando o negro(a) articula sua luta, esta mesma fica subordinada ao crivo de aprovação do homem branco. Se caso for realizado uma luta reformista, tudo bem e aprovada, pois não representa uma ameaça, concreta ao Establishment capitalista. Mais se por um lado os negros(a) se unirem para construir sua própria visão de mundo, criar e gerir suas organizações, explode a indignação dos brancos liberais. A existência do capitalismo burocrático, somado ao racismo institucional fazem da missão do movimento negro Brasileiro, uma imensa marcha revolucionária.

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