Consciência Revolucionária

Modelo negra casada com branco diz afirma como vítima de preconceito de negros!?

Pasmem

com essa inusitada notícia. A modelo Lívia Zaruty postou um vídeo no youtube no qual se apresenta como sendo vítima de racismo por parte dos próprios negros. Exatamente isso! Afirma esta sofrendo com assedio discriminatório em circunstância de comentários proferidos por usuários através do Facebook e por intermédio da página do Instituto da Mulher negra Geledés.

Conforme a própria modelo relata, tudo começou quando a mesma concedeu uma entrevista para a revista Raça Brasil. Antes da revista em versão impressa ser publicada foi colocada a entrevista de Lívia Zaruty no site da revista. A recepção não foi muito bem recebida por partes de alguns leitores que consideram inapropriada a modelo estar recebendo espaço na revista em decorrência de manter um relacionamento com um homem branco. [ Atendo a um pedido por uma questão em respeito da sigilosidade e privacidade dos autores dos comentários será realizado a ocultação do nome e imagem das pessoas, mas o conteúdo das mensagens permanece o mesmo]

Comentários escritos, postados no Portal Geledés Instituto da Mulher Negra:

“Eu acho que essa irmã é doente!!!Ttenho um pouco de pena dela!!!” (Dugueto Shabazz · professor na empresa ONG CENPEC)

“É phoda quando nossos próprios representantes nos negam qualidade...ai fika difícil.” (Halexandre Sylvestres -· Universidade Anhembi Morumbi)

“[...] esta menina não é nossa representante. É representante deste sistema opressor e que comete crime contra a humanidade a mais de quinhentos nos neste país.” (Carlos Kiss)

“Eu protesto. É uma decepção total ver justamente aqui essa moça que com suas declarações eugenistas e postura subserviente tem se colocado contra tudo que pode ajudar a população negra”. (Pretu Júnior).

A página a onde se encontram os comentários foi removida pelo próprio portal. Para evitar maiores "polêmicas".

Minha nota de opinião!

Nascida na comunidade de Vigário Geral, Lívia Zaruty começou a chamar atenção por sua beleza, começando uma carreira que a levaria a morar na Europa. Mas digamos a verdade. Essa tal de Lívia Zaruty e do tipo que usa Negritude de “conveniência”. Lívia embala um discursinho frouxo sobre orgulho de ser negra. Faz trabalho de modelagem explorando sua beleza de ébano, tentando fazer crer que isso seja uma forma de se contrapor a beleza padronizada do mundo do dito mundo da “moda” caracterizado por mulheres brancas, magras e altas. Como diz o ditado popular mentira tem perna curta a posse de negra consciente que essa força em insinuar que possui se desfaz quando através de seu relacionamento amoroso com um homem branco. No vídeo em que ela se queixa dos comentários preconceituosos ela diz que foi chamada de negra de “máscara branca” algo que para a guria e uma imensa ofensa uma injúria racial um crime de racismo. Pessoas como essa Lívia Zaruty são como produtos de exposição em vitrine. Servem para vender a falsa idéia de harmonização completa e sucesso dos relacionamentos interraciais. Deve se entender que a miscigenação carnal em si não e algo pernicioso, mas sim o estado de alteração mental que ela provoca. Miscigenação e nociva ao passo que em seu processo acaba por destruir as características de identidade histórica de um indivíduo, grupo e comunidade. Implementa-se uma idéia de convergência mútua entre as partes envolvidas, algo que é falso pois um elemento tendem a se sobrepor ao outro e no caso do Brasil, a miscigenação foi e continua a ser uma arma de controle psicológico sobre a população negra. Os efeitos de mestiçagem são contrários aos negros! Pois os africanos que aqui chegaram dentro dos navios negreiros foram obrigados a abandonar sua cultura natal, idioma, costume e religião para serem assimilados ao pensamento dominante caracterizado pela conversão compulsória ao cristianismo de matriz européia e pela adesão aos hábitos da civilização européia como um todo. Isso foi um mecanismo de opressão a onde se desestruturou a estirpe originária dos africanos e por seguintes as gerações de descendentes. O conteúdo do livro “Casa Grande & Senzala” de Gilberto Freyre ameniza e distorce a realidade produzida pela escravidão quase chegando ao ponto de apresentada-lá sem suas brutalidades. Influi a idéia que a regime escravagista foi construído através de uma base menos racista e violenta do que a dos Estados Unidos, e que por isso os brasileiros são mais receptíveis a integração racial.

Entre farsantes e mentirosos e preciso manter os olhos bem abertos. Pois nem tudo que se diz e verdade. Algumas pessoas ostentam uma aparência de serem politizadas a cerca da situação em que se encontra o povo negro e aos olhares dos demais, agem como se isso fosse lhe algo intrínseco em sua vida. Porém, essas mesmas pessoas ocultam em sua alma um desvio terrível do qual não desejam transparecer perante os demais e por isso investem em simulações pesadas de convencimento. Tudo isso, pois na condição de usarem de uma postura artificialmente conscientizada é uma forma de compensar a própria consciência e pagar pelos "deslizes" que eventualmente cometem. Que essa Lívia Zaruty se coloque em seu lugar de subserviente a estrutura de poder dominante racista não sendo capaz de distinguir um palmo a sua frente e fazendo suas encenações teatrais de preferência bem longe de nossos olhos.

Vídeo com a chorumela da modelo

Kassan 08/09/2011