Grande data 11 de Novembro
Angola e um povo irmão. Unidos sobre a bandeira do MPLA o povo marchou decisivamente na luta contra o decadente colonialismo portugueses. Com exemplar dedicação os angolanos deram passos decisivos para o início da construção de uma nação livre. Com o uso da Guerra Popular de Libertação, esses fortes africanos verteram seu sangue em justa causa pela independência. A verdadeira força revolucionária que guiou o povo foi o Movimento Popular de Libertação de Angola sobre o comando de Agostinho Neto. Somente sobre os ardores de duras batalhas sangrentas foi possível a ser hasteada vitoriosamente a bandeira africano-angolana. Não vacilando ou creditando na possibilidade de autonomia parcial oferecida pelo colonialismo lusitano e crendo somente na autodeterminação completa o povo de Angola lançou-se se unindo aos esforços da revolução mundial da libertação dos povos oprimidos.
Angolanos assim como seus irmãos de Moçambique, Guiné-Bissau disseram não a continuação da exploração. A luta angolana pela liberdade foi recebida calorosamente como mais um desprendimento dentro do fenomenal processo revolucionário internacional em curso iminente. Um fraterno aliado fundamental a estender a solidariedade internacionalista a Angola foi Cuba. Os cubanos não apenas se reservaram a apenas prestar apoio por meio de palavras, mas também interfiram ajudando os esforços de guerra. Cuba enviou um efetivo de 36 mil homens de tropas ativas. A mesma Cuba da qual um certo Carlos Moore difama aos quatro ventos dizendo ser um regime hiper-racista anti-negro.
O imperialismo especialmente o norte-americano jamais poderia conceder a possibilidade que uma nação africana se erguesse construindo um caminho próprio e pelas próprias forças. Não tardaram para o imperialismo ianque identificar dentro do próprio território de Angola perfeitos títeres-mercenários para servir ao propósito de inviabilizar a crescimento de uma Angola livre! Esses prestosos lacaios atenderam pelo nome de UNITA (União Nacional para Independência Total de Angola). Comandada pelo carniceiro Jonas Savimbi cuja ética pode ser avaliada na medida em que o mesmo estabeleceu acordos com o regime sul-africano do apartheid. Após os portugueses terem sidos vencidos no campo militar logo se abriu uma nova frente de batalha a qual o povo angolano teve que se desprender para concluir sua libertação, veio a guerra civil que impossibilitou a paz para o desenvolvimento.
Mesmo sobre o calor da intensa luta nacional, havia dentro do próprio MPLA uma camarilha de sabotadores. Camarilha essa disposta entregar Angola ao neocolonialismo. A morte de Agostinho Neto permitiu a ascensão dessa camarilha que uma vez ao poder acaba por desmantelar o regime popular traindo a luta e a todos aqueles que por ela combateram e tombaram. Tendo a frente Edson Santos o MPLA se se degenera tornando se uma organização corrupta desprendendo-se de uma raiz revolucionária. Atualmente Angola esta submetida a um governo que não para de cometer aleivosia por aleivosia que não garante soberania, liberdade e prosperidade, trazendo a piora nas condições de vida do povo que a cada dia é empurrado ao abismo da pobreza. Ainda não se foi concluída a luta de Angola por sua definitiva libertação ainda havendo um logo caminho a se trilhar. Mesmo assim não há como negar que a disposição viva para a luta que esse povo irmão dispõe e que esta comprovada em sua história.
Viva Angola!
Viva África Livre!
Kassan 11/11/11
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