Permanecemos assim Irmãos(a)!

O ano chegou ao seu fim. Encerramento de contínuos 365 dias de acontecimentos que se sucederam em nossas existências alguns de vertentes coletivas e outros de cunho individual, mais que se unificam por influenciar diretamente nossas vidas. Acontecimentos alteram-se, modificam-se, pertubaram é nos alegram, tudo isso evidenciando circunstâncias inegáveis e inevitáveis a qualquer vida humana. Assim se pode afirmar que o tempo age como uma talha nós forjando permitindo assim, que possamos nos tornar mais aprimorados é resistentes. O ano de 2010 demonstrou ainda mais o aprofundamento da crise em um sistema em agonia que tem em sua natureza um irreversível apodrecimento.

Certamente não se pode acreditar que se houve uma mudança gigante, pois a velha estrutura de poder mesmo em vias de derrocada se mantém em pé, nada que uma sessão de justas e corretas lutas não possa vencer. Mesmo sobre a pesada névoa de obscurantismo exaustivamente lançados pelos monopólios midiáticos, os lutadores do povo não se intimidaram ou se iludiram por meia dúzia de promessas e permanecem irredutíveis em sua missão maior de manter viva a luta popular-revolucionária. Independente das vontades dos senhores do poder seja nas regiões rurais e nas grandes cidades a resistência não cessou. A coragem e ousadia continuam a romper as barreiras.

Com o fechamento do ano e inicio de um novo, nada mais conveniente um ato de reflexão. Não uma reflexão hipócrita, tão tipicamente praticada, mais sim uma reflexão critica algo que realmente permita entender os diversos aspectos dos funcionamentos de nossas vidas e as formas como eles estão inseridos no mundo de relações. Para 2011 se faça valer a máxima de Viver, estudar e aplicar. Nós Comprometermos até os ossos com nossas crenças, nunca traindo companheiros (a) ou esmorecendo diante a dificuldades. Árduo com plena certeza será 2011, uma vez que os reacionário-racistas permaneceram aglutinados em suas mais variadas organizações: igrejas, partidos políticos, coorporações empresariais, polícia é claro a frente de um velho Estado que incrementa mais e mais políticas de criminalização da pobreza. A população negra deverá ser assim o levante de mais jovens quadros militantes a enfrentarem a perversa dobradinha capitalismo burocrático e racismo institucional responsáveis diretos pela opressão e exploração.

Que o ano de 2011 possamos viver conforme uma conduta de justeza. Possibilitando a marcha de um caminho em busca de uma sociedade diferenciada.

Digamos unidos e comprometidos:

Não ao capitalismo!

Não ao imperialismo!

Não ao racismo é racialismo!

Felicidade a Todos!

P.Kassan 31/12/2010


Em ocasião aos 50 anos do início do processo de independência africana, apresento um texto de completa lucidez é coerência de um dos mais brilhantes líderes de uma Nova África que emergia contra o domínio do colonialismo europeu seu nome Kwame Nkrumah primeiro presidente de Gana. Seus objetivos é sonhos seguem sendo atuais, e perseguidos por uma nova geração democrático-revolucionária africana que não descansa enquanto não concluir a emancipação do continente-Mãe.


Falo de Liberdade


Por Kwame Nkrumah


Durante séculos, os europeus dominaram o continente Africano.O homem branco arrogou para si o direito de governar e ser obedecido pelos não-brancos, a sua missão, segundo ele, era "civilizar" a África. Sob esse manto, os europeus roubaram o continente de vastas riquezas e infligiram sofrimentos inimagináveis ao povo Africano.


Tudo isso torna uma história triste, mas agora temos de estar preparados para enterrar o passado com suas memórias desagradáveis e olhar para o futuro. Tudo que pedimos as antigas potências coloniais é a sua boa vontade e cooperação para remediar os erros do passado e as injustiças e de reconhecer a independência das colônias na África.

É claro que temos de encontrar uma solução Africana para os nossos problemas, e que esta só pode ser encontrando na unidade a Africana. Dividido somos fracos, unidos a África poderia se tornar uma das maiores forças do bem no mundo.

Embora a maioria dos africanos seja pobre, o nosso continente é potencialmente muito rico.Nossos recursos minerais, que estão sendo explorados pelo capital estrangeiro que enriquecem os investidores estrangeiros, variando de ouro e diamantes de urânio e petróleo. Nossas florestas contêm algumas das melhores madeiras a ser cultivada em qualquer lugar.Nossas culturas de caixa incluem cacau, café, borracha, fumo e algodão. Quanto à energia, que é um fator importante no desenvolvimento econômico, a África contém mais de 40% da energia potencial hídrico do mundo, em comparação com cerca de 10% na Europa e 13% na América do Norte. Contudo, até agora, menos de 1% foi desenvolvido. Esta é uma das razões pelas quais nós temos na África oparadoxo da pobreza em meio à abundância e escassez no meio da abundância.

Nunca antes o povo tinha ao seu alcance tão grande oportunidade para o desenvolvimento de um continente dotado de tanta riqueza. Individualmente, os Estados independentes da África, alguns deles potencialmente ricos, outros pobres, pouco pode fazer por seu povo. Juntos, pela ajuda mútua, eles podem conseguir muito. Mas o desenvolvimento econômico do continente deve ser planejado e perseguido como um todo. A confederação concebidas apenas para a cooperação econômica não iria fornecer a necessária unidade de propósito.Somente uma forte união política pode trazer desenvolvimento pleno e eficaz dos nossos recursos naturais em benefício do nosso povo.

A situação política na África hoje é encorajadora e, ao mesmo tempo preocupante. É gratificante ver tantas novas bandeiras hasteadas no lugar das antigas, é preocupante ver tantos países de tamanhos variados e em diferentes níveis de desenvolvimento ainda fracos é em alguns casos quase indefesos. Este terrível estado de fragmentação é permite a continuação de um desastroso futuro para todos nós.

Existem atualmente cerca de 28 estados na África, excluindo a África do Sul, e como países livres. Nada menos que nove desses estados têm uma população de menos de três milhões de europeus. Podemos acreditar seriamente que as potências coloniais desejam a criação de Estados independentes, Estados viáveis? O exemplo da América do Sul, que tem tanta riqueza, se não mais do que a América do Norte, e ainda permanece fraco e dependente de interesses externos.

Críticos da unidade Africana referem freqüentemente a existência de grandes diferenças na língua, cultura e idéias em várias partes da África. Isso é verdade, mas o fato essencial é que somos todos africanos, e temos um interesse comum na independência de África. As dificuldades apresentadas por questões de língua, cultura e sistemas políticos diferentes não são insuperáveis. Se a necessidade de união política é acordado por todos nós, então a vontade de criar nasce, e onde há uma vontade há um caminho.

Os atuais líderes da África já mostraram uma disposição assinalável para consultar e consultar entre si. Os africanos têm, de fato começado a pensar em forma continental. Eles percebem que temos muito em comum, tanto em história, e problemas atuais e nas suas esperanças futuras. Para sugerir que o tempo ainda não está maduro para considerar uma união política da África é fugir dos fatos e ignorar as realidades na África hoje.

A maior contribuição que a África pode fazer para a paz do mundo é o de evitar todos os perigos inerentes a desunião, através da criação de uma união política que também pelo seu sucesso, fique como exemplo para um mundo dividido. A União dos Estados Africanos vai projetar de forma mais eficaz a personalidade Africana. Essa união vai comandar o respeito de um mundo que tem em conta apenas para o tamanho e influência. A pouca atenção dada à oposição Africana para os testes atômicos franceses no deserto do Saara, e o espetáculo ignominioso da ONU no Congo as tergiversações sobre pruridos constitucionais, enquanto a República foi caindo na anarquia, fazem prova do frio desprezo dos grandes poderes sobre a independência Africana.

Temos que provar que a grandeza não é para ser medida em arsenais de bombas atômicas. Acredito firmemente e sinceramente que, com a sabedoria enraizada e dignidade, o respeito inato para as vidas humanas, a intensa humanidade que é a nossa herança, a raça Africana, unida sob um governo federal, não emerge como outro bloco do mundo a ostentar sua riqueza e força, mas como uma grande potência cuja grandeza é indestrutível porque ela não é construída sobre a inveja, medo e desconfiança, nem ganha à custa dos outros, mas fundada na esperança, confiança, amizade e dirigida para o bem de toda a humanidade.

O surgimento de uma poderosa força estabilização neste mundo de lutas desgastadas não deve ser encarado como o sonho sombrio de um visionário, mas como uma proposição prática, que os povos da África pode e deve traduzir-se em realidade. Há uma maré nos assuntos de cada povo. Temos de agir agora. Amanhã pode ser tarde demais e a oportunidade terá passado, e com ela a esperança de sobrevida livre da África.





Kwame Nkrumah



Fonte: Eu falo da Liberdade: Uma Declaração de Ideologia Africana.

P. Kassan 26/12/2010









Bom é breve vídeo para compreensão:








Comentário Complementar:

Esta questão sobre a composição racial da população do antigo Egito é um assunto muito recorrente é bem explorado na obra do Professor Cheikh Anta Diop.


Nascido no território do atual Senegal que foi até o ano de 1954 um extensão do império colonial Francês. Cheikh Anta Diop enquanto jovem parte de sua terra natal para estudar Física pela Universidade de Paris da onde consegue se formar. Mais Cheikh Anta Diop possuía um conhecimento polímata que se estendeu a diversas áreas tais como: Antropologia, economia, história, lingüística é sociologia.

As pesquisas feitas por Cheikh Anta Diop sobre o antigo Egito e posteriomente as exposições de seu resultados, causaram muitas controversias no meio acadêmico. Isso se deve ao fato que Cheikh rompeu com os limites conversadores de analise/investigação que regiam a ação dos estudiosos Europeus que por motivo claros formulavam suas teses a partir dos princípios que lhe eram mais convientes ou apropriados isto é tudo realizado por meio do Eurocentrismo.


Cheikh Anta Diop afirmou e reafirmou em seus escritos, a verdadeira identidade racial do antigo povo egipcio. Como é de se esperar não existe no Brasil uma ampla divulgação das obras desse excelente intelectual salve os pouquissimos textos traduzidos para o português. Certamente as anti-teses que tenta desmanchar o trabalho de Cheikh Anta Diop são levantadas sobre uma rigida oposição ideólogica que variavelmente conduz a um racismo que tenta por todos intermédios aniquilar, ocultar a história egipcia e africana em geral é quanto não consegue lograr exito nessas duas tentativas prefere produzir distorções, chegando assim como produto final a apresentação de uma versão histórica deformada.


Basta constatar atraves das esculturas é pinturas a onde se retrata as caracteristicas de indivíduos negros. Mesmo sobre a coersão feita pelo racismo fica sendo inegável a apagar a presença negra nesta que foi uma das mais explendorosa civilização já existente na história da humanidade.



Esta questão sobre a composição racial da população do antigo Egito é um assunto muito recorrente é bem explorado na obra do Professor Cheikh Anta Diop.


Nascido no território do atual Senegal que foi até o ano de 1960 uma extensão do império colonial Francês. Cheikh Anta Diop enquanto jovem parte de sua terra natal para estudar Física pela Universidade de Paris da onde consegue se formar. Cheikh Anta Diop possuía um conhecimento polímata que se estendeu a diversas áreas tais como: Antropologia, economia, história, lingüística é sociologia.


As pesquisas feitas por Cheikh Anta Diop sobre o antigo Egito e posteriomente as exposições de seu resultados, causaram muitas controvérsias no meio acadêmico. Isso se deve ao fato que Cheikh rompeu com os limites conservadores de analise/investigação que regiam a ação dos estudiosos europeus que por motivo claros formulavam suas teses a partir dos princípios que lhe eram mais convenientes ou apropriados isto é tudo realizado por meio do Eurocentrismo.


Cheikh Anta Diop afirmou e reafirmou em seus escritos, a verdadeira identidade racial do antigo povo egípcio. Como é de se esperar não existe no Brasil uma ampla divulgação das obras desse excelente intelectual salve os pouquissimos textos traduzidos para o português. Certamente as anti-teses que tenta desmanchar o trabalho de Cheikh Anta Diop são levantadas sobre uma rígida oposição ideólogica que variavelmente conduz a um racismo que tenta por todos intermédios aniquilar, ocultar a história egípcia e africana em geral é quanto não consegue lograr êxito nessas duas tentativas prefere produzir distorções, chegando assim como produto final a apresentação de uma versão histórica deformada.


Basta constatar atraves das esculturas é pinturas a onde se retrata as características física de indivíduos negros. Mesmo sobre a coerção feita pelo racismo fica sendo impossível apagar a presença negra nesta que foi uma das mais esplendorosas civilizações já existente na história da humanidade.



Cheikh Anta Diop



P.Kassan 20/12/2010

João da Cruz e Sousa, considerado o mestre do simbolismo brasileiro, nasceu em Desterro, hoje cidade de Florianópolis - SC, no dia 24 de novembro de 1861. Seu pai e sua mãe, negros puros, eram escravos alforriados pelo Marechal Guilherme Xavier de Sousa. Ao que tudo indica o Marechal gostava muito dessa família, pois o menino João da Cruz recebeu, além de educação refinada, adquirida no Liceu Provincial de Santa Catarina, o sobrenome Sousa. Desde pequenino foi protegido pelo Marechal Guilherme Xavier de Sousa e sua esposa, que o acolheram como o filho que não conseguiram ter.


Apesar de toda essa proteção, Cruz e Souza sofreu muito com o preconceito racial.
Educado na melhor escola secundária da região, teve que abandonar os estudos e ir trabalhar, face ao falecimento de seus protetores. Depois de dirigir um jornal abolicionista, foi impedido de deixar sua terra natal por motivos de preconceito racial.

Algum tempo depois é nomeado promotor público, porém, é impedido de assumir o cargo, novamente por causa do preconceito. Em 1890 transferiu-se para o Rio de Janeiro, ocasião em que entrou em contato com a poesia simbolista francesa e seus admiradores cariocas; Cruz e Souza sobreviveu trabalhando em pequenos empregos e continuou sendo vítima do preconceito.Vítima de perseguições raciais,foi duramente discriminado. Vivia de suas colaborações em jornais e, mesmo já bastante conhecido após a publicação de "Missal" e "Broquéis" (1893), só conseguiu se empregar na Estrada de Ferro Central do Brasil, no cargo de praticante de arquivista. Casou-se com Gavita Gonçalves, também negra, em 09 de novembro de 1893.

O poeta contraiu tuberculose e mudou-se para a cidade de Sítio - MG, a procura de bom clima para se tratar. Faleceu em 19 de março de 1898, aos 36 anos de idade, vítima da tuberculose, da pobreza e, principalmente, do racismo e da incompreensão. Sua obra só foi reconhecida anos depois de sua partida. Gavita, que ficou viúva, grávida, e com três filhos para criar. Após o a morte do escritor perdeu dois filhos, vitimados também pela tuberculose. Com problemas mentais, passou vários períodos em hospitais psiquiátricos, vindo a falecer. O terceiro filho, com a mesma doença, faleceu logo em seguida. O único filho que sobreviveu, que tinha o nome do pai, também faleceu vitima dessa doença aos dezessete anos de idade.




Único remédio.

Como a chama que sobe e que se apaga
Sobem as vidas a espiral de Inferno.
O desespero é como o fogo eterno
Que o campo quieo em convulções alaga...

Tudo é veneno, tudo cardo e praga!
E al almas que têm sede de falerno
Bebem apenas o licor moderno
Do tédio pessimista que as esmaga.

Mas a Caveira vem se aproximando,
Vem exótica e nua, vem dançando,
No estrambotismo lúgubre vem vindo.
E tudo acaba então no horror insano -
- Desespero do Inferno e tédio humano -
Quando, d'esguelha, a Morte surge, rindo...

Cruz e Souza.


Tristeza do infinito.

Uma tristeza que eu, mudo,
Fico nela meditando
E meditando, por tudo
E em toda a parte sonhando.

Tristeza de não sei donde,
De não sei quando nem como...

Flor mortal, que dentro esconde
Sementes de um mago pomo.

Dessas tristezas incertas,
Esparsas, indefinidas...

Como almas vagas, desertas
No rumo eterno das vidas.

Tristeza sem causa forte,
Diversa de outras tristezas,
Nem da vida nem da morte
Gerada nas correntezas...

Tristeza de outros espaços,
De outros céus, de outras esferas,
De outros límpidos abraços,
De outras castas primaveras.

Dessas tristezas que vagam
Com volúpias tão sombrias
Que as nossas almas alagam
De estranhas melancolias.

Dessas tristezas sem fundo,
Sem origens prolongadas,
Sem saudades deste mundo,
Sem noites, sem alvoradas.

Que principiam no sonho
E acabam na Realidade,
Através do mar tristonho
Desta absurda Imensidade.

Certa tristeza indizível,
Abstrata, como se fosse
A grande alma do Sensível
Magoada, mística, doce.

Ah! tristeza imponderável,
Abismo, mistério aflito,
Torturante, formidável...

Ah! tristeza do Infinito!

Cruz e Souza.


P.Kassan 10/12/2010.


Artigo originalmente publicado em: http://www.mundodorap.blogger.com.br/
What`S Going On (Tradução)

Mãe, mãe
Há muitas de vocês chorando
Irmão, irmão, irmão
Há muitos de vocês morrendo
Você sabe que nós temos de encontrar um meio
Para trazer um pouco de amor hoje

Pai, pai
Nós não precisamos agravar
Veja, guerra não é a resposta
Pois apenas o amor pode conquistar o ódio
Você sabe que nós temos de encontrar um meio
Para trazer um pouco de amor aqui hoje

Piquetes e cartazes
Não me puna com brutalidade
Fale comigo, então você poderá ver
Oh, o que está acontecendo
O que está acontecendo
Sim, o que está acontecendo
Ah, o que está acontecendo

No meio tempo
Certo, baby
Certo
Certo

Pai, pai, todos pensam que nós estamos errados
Oh, mas quem são eles para nos julgar
Simplesmente porque temos cabelo comprido
Oh, você sabe que nós precisamos encontrar um meio
Para trazer um pouco de entendimento agora, hoje
Oh

Piquetes e cartazes
Não me puna com brutalidade
Fale comigo
Então você poderá ver
O que está acontecendo
Sim, o que está acontecendo
Diga o que está acontecendo
Eu direi o que está acontecendo
Certo baby
Certo baby By Everton




Resistência!

O direito a resistir, não parte de nenhuma lei protocolada, ou medidas aprovadas em convenções internacionais, muito menos de um decreto formulado por um poder “oficialmente” constituído. O direito a resistência, provem da compreensão é entendimento da realidade através do julgamento da consciência.

Ampare-ser no legalismo constitucional eis o mesmo que se sustentar em uma bengala quebrada, algo que eventualmente levará a queda. O que determina se algo e legitimo ou ilegítimo?

A constituição de 1988 é com certeza a carta-magna de mais conveniência já feita na história do Brasil. Ao mesmo tempo em que se aparenta possuir um fundamento democrático, pluralista é “cidadão” este documento respalda de forma veemente a hegemonia das classes dominantes (Burguesia, Latifúndio), em conluio perfeito com o imperialismo especialmente o ianque. Usada conforme as necessidades imediatas apresentadas, sendo assim uma arma sobre as mãos das classes dominantes nativas como escudo na proteção de seus interesses, é também uma espada que corta a legitimidade dos movimentos advindos das classes populares.




P.Kassan 06/12/2010.

Resistência!

O direito a resistir, não parte de nenhuma lei protocolada, ou medidas aprovadas em convenções internacionais, muito menos de um decreto formulado por um poder “oficialmente” constituído. O direito a resistência, provem da compreensão é entendimento da realidade através do julgamento da consciência.

Ampare-ser no legalismo constitucional eis o mesmo que se sustentar em uma bengala quebrada, algo que eventualmente levará a queda. O que determina se algo e legitimo ou ilegítimo?

A constituição de 1988 é com certeza a carta-magna de mais conveniência já feita na história do Brasil. Ao mesmo tempo em que se aparenta possuir um fundamento democrático, pluralista é “cidadão” este documento respalda de forma veemente a hegemonia das classes dominantes (Burguesia, Latifúndio), em conluio perfeito com o imperialismo especialmente o ianque. Usada conforme as necessidades imediatas apresentadas, sendo assim uma arma sobre as mãos das classes dominantes nativas como escudo na proteção de seus interesses, é também uma espada que corta a legitimidade dos movimentos advindos das classes populares.









P.Kassan 06/12/2010.


100 anos da Revolta da Chibata - João Cândido, o almirante negro da esquadra revoltosa.

Pela permanente manutenção da heróica luta de João Cândido e seus companheiros marinheiros.

Até os dias atuais João Cândido tem sofrido ojeriza por parte da Marinha Nacional. Vamos reconhecer este homem e sua valorosa contribuição.

Viva João Cândido!


"Idéias em Revista" do Sisejufe-RJ, nos 100 anos da Revolta da Chibata, homenageia João Cândido




P.Kassan 23/11/2010


Consciência Negra é um Novo Movimento Negro

Data de 20 de Novembro. Zumbi dos Palmares esta a ganhar um significado mais abstrato, tendo sua imagem histórica instrumentalizada a serventia de mesquinhos interesses de oportunistas e bravateiros de plantão especialista em “negritude” de conveniência. Jaz o necessário tempo de manter-lo como um símbolo - vivo parte de uma realidade verdadeira. Uma marcha clara se promove de um lado os defensores da liberdade, é de outro lado os subservientes daqueles que em tanto aplicaram o pior para os negros ao longo dos séculos.

Existe uma árdua tarefa a ser realizada. Existem inúmeras questões a serem debatidas, compreendidas, para melhor se entender o funcionamento desse apodrecido sistema que condena milhões de negros ao extrato da penúria. Muitos ditos militantes da causa “afro-descendente” são acometidos por propostas demasiadamente reformistas, não possuindo a capacidade de agirem de forma a concreta a criarem uma luta de transformação. Ignoram que o chamado problema da raça também e um problema de classe. Cidadania e a luta por sua promoção é apenas um revés para desvencilhar as massas da ação revolucionária, para que seja possível colocá-las desestimuladas é resignadas as conformidades de um sistema de exploração.

Em circunstâncias de tamanhas adversidades e complexibilidades, e preciso a formação de um Novo Movimento Negro. Mais como deve ser este Novo Movimento? Em primeiro lugar deve ser aquele movido pela consciência de vanguarda, demonstrado por uma férrea dedicação ao rompimento com o sistema. Em segundo o Novo Movimento deve ter a capacidade de se ligar, de se aproximar das pessoas de forma a ganhar compreensão, mostrando de forma objetiva e sem abstratismo as tarefas a ser cumprida, isso não deve em hipótese alguma representar um relativismo ou sustentação de pontos de vista vagos. Complementando a segunda necessidade de um Novo Movimento Negro e preciso que em terceiro lugar, seja obrigatória a existência de uma direção política, provedora de uma justeza estratégia e tática demarcada pela justeza. E impossível considerar que tal avançada luta, possa ser feita no marcos institucional com um caráter “legalista”. O mesmo Estado reacionário sustentado para manter a hegemonia de uma elite Branca racista, não, será o mesmo que proverá reparações. Estatutos de igualdade racial é simulacro, cotas em universidades são engodos, uma medida minúscula que vai beneficiar um numero pífio de pessoas, enquanto grande parte da juventude será arrastada a uma vida de precariedades advindas do capitalismo burocrático. Não haverá demarcação justas das terras habitadas por remanescentes de Quilombos. O poderio do ruralismo e o aparato que o cerca imprensa, polícia, poder judiciário, partidos políticos nada disso permitirá que seja concluído um reconhecimento da posse da terra para os descendentes Quilombolas. Os militantes desse Novo Movimento deve ser pautar pela disciplina. Não o disciplinamento de tipo fascista e sim de conteúdo revolucionário. Disciplina esta seguida pela abnegação, e a vontade de servir o povo de todo coração, sem esmorecer diante as adversidades e não esperar recompensas em forma de ganhos particulares.

Digamos não a imagem idealista de Zumbi dos Palmares. Chega das tergiversações sobre Consciência Negra. Que não prevaleça a negritude de conveniência. Mantemos Zumbi dos Palmares como a salvaguarda de um pujante movimento.



P.Kassan 20/11/2010.

O feitiço Obama acabou...


O governo Obama começa a dar sinais de desgaste. Em contraste com a imagem e feição que se formou primeiramente, durante o período de sua campanha a vaga de Casa Branca é posteriormente ao seu triunfo na corrida presidencial. A desconcertante derrota infligida ao partido Democrata na eleição legislativa anuncia-se como a perda da confiança da população no primeiro “afro-americano” presidente da nação mais poderosa do mundo.

Este mesmo primeiro “afro-americano” eleito sobre os impactos de uma propaganda mistificadora terá que descer do posto de “sub-lenda” viva e passar a dialogar e negociar com o partido republicano. O bem da verdade é que a conquista do partido Republicano não trará conseqüências positivas algumas, tendo em compreensão que Democratas é Republicanos são produtos de um mesmo sistema de poder circular que impera desde a fundação dos Estados Unidos. Um bipartidarismo que beneficiou a hegemonia de uma burguesia-branca que aplicou viscerais políticas de exploração e pobreza contra negros é extermínio contra os povos nativos.

Esta vitória conversadora republicana e um demonstrativo que o imperialismo decadente do qual Obama solenemente se comprometeu em salvaguardar, não esta mais tão confiante na capacidade do mesmo “afro-americano” em dar-lhe sobre vida. Dessa forma se torna mais necessário por parte do imperialismo revitalizar o partido Republicano que mantém uma postura, mais abertamente truculenta em se tratando, da defesa dos interesses do capital financeiro, dos grandes bancos é coorporações.

Questões de âmbito interno e externo se fundem para fazer peso sobre a administração Obama. No cenário interno primeiro a semi-intervenção nas regras de funcionamento do mercado financeiro, provocou um descontentamento por parte dos grupos de especuladores tão acostumados a terem plena liberdade, para suas ações de saque é pilhagem responsáveis pelo estouro da crise, que se abateu na econômica norte-americana em 2009, ainda no panorama interno veio a aprovação de um programa de saúde publica, que tocou nos interesses do poderoso lobby dos planos de saúde privados.

Na situação externa tudo vai de mal a pior para o imperialismo. A saída vergonhosa das tropas de combate do Iraque, demonstrou que mesmo sobre violentos ataques, não foi possível cessar a luta daquele povo agredido. No Afeganistão a resistência seque ativa é golpeando as hordas invasoras, aumentando progressivamente as baixas das forças ocupantes. Na Palestina mesmo mantendo cumplicidade em relação a Israel após as brutais ações genocidas, os sionistas começam a duvidar da retidão de Obama em cooperar totalmente com os planos alçados de repressão sobre os palestinos.

Se caso continuar a caminhar para este aprofundamento o futuro de Barack Obama corre sérios riscos para 2012. A linha do bipartidarismo norte-americano toma formas muito previsíveis. Como bem mostra a história dos últimos 50 anos que sempre após um governo democrata mal sucedido, vem em seguida a eleição de um pulsante governo republicano ávido em estabelecer a qualquer custo as perdas geradas pela letargia democrata é caso o governo republicano falhe nesta missão e sucedido por um governo democrata carregado por ilusões de esperança, fazendo assim uma roda que sempre gira. Foi assim Lyndon B. Johnson (Democrata que assumiu com a morte de John Kennedy Lyndon aprofundou a presença militar no Vietnã ) abriu caminho para Ricard Nixon (republicano que renunciou por motivos de corrupção) que de lugar para um governo de Gerald Ford, (Republicano que vencerá mais que nunca conseguirá popularidade) como sucessão começa a administração de Jimmy Carter (Democrata considerado fraco por não ter intervindo duramente para impedir o acontecimentos da Revolução no Irã e a revolução na Nicarágua.), com a saída de Jimmy Carter abre espaço para Ronald Reagan ( Republicano que iniciou a era da implementação do neoliberalismo somado a aceleração da corrida armamentista e ofensivas contra o moribundo bloco socialista, obteve êxito foi reeleito) pegando carona vem Georg Bush (Republicano que promove a primeira guerra no golfo árabe, mais que não consegue manter o fôlego da gerência anterior), em decorrência disso sob ao poder Bill Clinton ( Democrata faz um primeiro mandato agradável ao imperialismo, sendo reeleito, mais durante sua segunda permanência pela Casa Branca a economia entra em refluxo), em 2001 vem Georg Bush ( Republicano que usando do álibi de guerra contra o terror, inicia incursões militares contra Afeganistão é Iraque, mais por conseqüência da crise econômica sai desmoralizado sendo considerado um dos piores presidentes da história estadunidense) chegando até Barack Obama ( Democrata iniciou o governo com a intenção de conter a queda livre do império estadunidense rumo a destruição).

As recentes eleições legislativas permitem dessa forma a volta de um governo Republicano linha-dura. Basta agora viver para ver os desdobramentos dessa história. Se Barack Obama tem ou não futuro...




P.Kassan 07/11/2010


Demonstrando um completo descaso é desprezo pela arte popular os meios de comunicação, sequer manifestaram uma nota de solenidade, pela data de morte de uma das mais brilhantes cantores da história recente Brasileira. A eterna Jovelina Pérola Negra. Representante legitima do verdadeiro Samba, Jovelina Pérola Negra com sua criatividade concedeu ao público canções de elevadíssima qualidade. Os grandes meios de comunicação estes mesmos capitalistas, reprodutores de estereótipos raciais é preconceituosos, responsáveis por inundarem as massas com o lixo cultural produzido pelo imperialismo, não se importam em questão alguma em revelar a vasta é produtiva arte popular neste país, até mesmo canais de televisão “especializados” em música, em nada fizeram homenagens a Jovelina Pérola Negra. A colonização cultural é um das colunas do imperialismo principalmente o ianque. Filmes, músicas é modismos produzidos em volumes enormes e distribuídos por todo o terceiro mundo, com o advento da globalização.

Tudo isso conduz a necessidade de impor o totalitarismo de uma ideologia dominante que estimula o egoísmo é individualismo, enfraquecendo assim qualquer tipo de consciência advindas das massas empobrecidas das nações semicolonais. Os jovens são os principais alvos desse processo, que visa colonizar por completo a cultura, não sendo assim de difícil compreensão, o fato da existência de inúmeras rádios dedicadas a tocarem as insuportáveis músicas “pop” estadunidense, assim como não é estranho a presença de sucursais da MTV espalhada em todo o mundo, propagando uma suposta “superioridade” é “hegemonia” da cultura ianque.

Devemos conhecer é reconhecer a importância de artistas como Jovelina Pérola Negra, como sendo símbolos de uma cultura popular, que brota instintivamente do povo em sua própria autoridade criativa.
























P.Kassan 04/11/2010.

Dilma Rousseff será por 4 anos a gerente do Velho Estado Brasileiro. Conforme exaustivamente descrito em sua campanha, Dilma dará continuidade ao “governo” de seu padrinho-mestre Inácio Lula dessa forma o que se pode esperar é a permanência da submissão econômica ao imperialismo, conservação unilateral dos interesses setoriais da burguesia é latifúndio, somando é claro por lances de encenação e oportunismo demasiadamente típicos do PT.






P.Kassan 03/11/2010


Rondó da Liberdade

É preciso não ter medo,
é preciso ter a coragem de dizer.

Há os que têm vocação para escravo,
mas há os escravos que se revoltam contra a escravidão.

Não ficar de joelhos,
que não é racional renunciar a ser livre.
Mesmo os escravos por vocação
devem ser obrigados a ser livres,
quando as algemas forem quebradas.

É preciso não ter medo,
é preciso ter a coragem de dizer.

O homem deve ser livre...
O amor é que não se detém ante nenhum obstáculo,
e pode mesmo existir quando não se é livre.
E, no entanto ele é em si mesmo
a expressão mais elevada do que houver de mais livre
em todas as gamas do humano sentimento.

É preciso não ter medo,
é preciso ter a coragem de dizer.


Carlos Marighella




P.Kassan 27/10/2010


Dormir Acordado


Revele-me os mistérios
Pode você dizer-me o que significa?
Explique estes movimentos e metáforas
Destrave estes segredos em mim
Descreva sua visão, o significado falta
Qualquer um não escutará?

Defina os enigmas de minha mente
Nada é realmente o que parece

Sonhando com Sião, acordado
Dormir Acordado
Sonhando com Sião, acordado
Não consigo parar de dormir acordado

Você vê o que eu vejo?
E pode você ouvir o que eu ouço?
Você sente o que eu sinto?
Não consigo parar de dormir acordado
Você vê o que eu vejo?
E pode você ouvir o que eu ouço?
Você sente como eu sinto?
Não consigo parar de dormir...

Você pode vê-lo? A escrita,
Pode me dizer o que significa?
Traduza os símbolos, enigma
As expressões continuam me questionando
A mensagem está escrita, o significado falta
Qualquer um não escutará?

Profetize, interprete os sinais
Nada é realmente o que parece

Sonhando em Sião, acordado
Dormir Acordado
Sonhando em Sião, acordado
Não pode parar de dormir acordado

Você vê o que eu vejo?
E pode você ouvir o que eu ouço?
Você sente o que eu sinto?
Não pode parar dormir acordado
Você vê o que eu vejo?
E pode você ouvir o que eu ouço?
Você sente como eu sinto?
Não pode parar dormir acordado

Você vê o que eu vejo?
Pode você ouvir o que eu ouço?
E você vê o que eu vejo?
E pode você ouvir o que eu ouço?
E você sente como eu sinto?
E pode você sonhar como eu sonho?

Você vê o que eu vejo?
Pode você ouvir o que eu ouço?
Ou você sente como eu sinto?
Ou você sonha como eu sonho?
Qualquer um vê-me?
Qualquer um ouve-me?
Qualquer um sente-me?
Qualquer um lá fora?!?

Sonhando em Sião, acordado
Dormir Acordado
Sonhando em Sião, acordado
Não pode parar de dormir acordado

Você vê o que eu vejo?
E pode você ouvir-se o que eu me ouço?
Você sente o que eu sinto?
Não pode parar dormir acordado
Você vê o que eu vejo?
E pode você ouvir o que eu ouço?
Você sente como eu sinto?
Não pode parar de dormir acordado

Qualquer um vê-me?
Qualquer um ouve-me?
Qualquer um sente-me?
Alguém aí fora?!?



P.Kassan 25/10/2010.