O feitiço Obama acabou...
O governo Obama começa a dar sinais de desgaste. Em contraste com a imagem e feição que se formou primeiramente, durante o período de sua campanha a vaga de Casa Branca é posteriormente ao seu triunfo na corrida presidencial. A desconcertante derrota infligida ao partido Democrata na eleição legislativa anuncia-se como a perda da confiança da população no primeiro “afro-americano” presidente da nação mais poderosa do mundo.
Este mesmo primeiro “afro-americano” eleito sobre os impactos de uma propaganda mistificadora terá que descer do posto de “sub-lenda” viva e passar a dialogar e negociar com o partido republicano. O bem da verdade é que a conquista do partido Republicano não trará conseqüências positivas algumas, tendo em compreensão que Democratas é Republicanos são produtos de um mesmo sistema de poder circular que impera desde a fundação dos Estados Unidos. Um bipartidarismo que beneficiou a hegemonia de uma burguesia-branca que aplicou viscerais políticas de exploração e pobreza contra negros é extermínio contra os povos nativos.
Esta vitória conversadora republicana e um demonstrativo que o imperialismo decadente do qual Obama solenemente se comprometeu em salvaguardar, não esta mais tão confiante na capacidade do mesmo “afro-americano” em dar-lhe sobre vida. Dessa forma se torna mais necessário por parte do imperialismo revitalizar o partido Republicano que mantém uma postura, mais abertamente truculenta em se tratando, da defesa dos interesses do capital financeiro, dos grandes bancos é coorporações.
Questões de âmbito interno e externo se fundem para fazer peso sobre a administração Obama. No cenário interno primeiro a semi-intervenção nas regras de funcionamento do mercado financeiro, provocou um descontentamento por parte dos grupos de especuladores tão acostumados a terem plena liberdade, para suas ações de saque é pilhagem responsáveis pelo estouro da crise, que se abateu na econômica norte-americana em 2009, ainda no panorama interno veio a aprovação de um programa de saúde publica, que tocou nos interesses do poderoso lobby dos planos de saúde privados.
Na situação externa tudo vai de mal a pior para o imperialismo. A saída vergonhosa das tropas de combate do Iraque, demonstrou que mesmo sobre violentos ataques, não foi possível cessar a luta daquele povo agredido. No Afeganistão a resistência seque ativa é golpeando as hordas invasoras, aumentando progressivamente as baixas das forças ocupantes. Na Palestina mesmo mantendo cumplicidade em relação a Israel após as brutais ações genocidas, os sionistas começam a duvidar da retidão de Obama em cooperar totalmente com os planos alçados de repressão sobre os palestinos.
Se caso continuar a caminhar para este aprofundamento o futuro de Barack Obama corre sérios riscos para 2012. A linha do bipartidarismo norte-americano toma formas muito previsíveis. Como bem mostra a história dos últimos 50 anos que sempre após um governo democrata mal sucedido, vem em seguida a eleição de um pulsante governo republicano ávido em estabelecer a qualquer custo as perdas geradas pela letargia democrata é caso o governo republicano falhe nesta missão e sucedido por um governo democrata carregado por ilusões de esperança, fazendo assim uma roda que sempre gira. Foi assim Lyndon B. Johnson (Democrata que assumiu com a morte de John Kennedy Lyndon aprofundou a presença militar no Vietnã ) abriu caminho para Ricard Nixon (republicano que renunciou por motivos de corrupção) que de lugar para um governo de Gerald Ford, (Republicano que vencerá mais que nunca conseguirá popularidade) como sucessão começa a administração de Jimmy Carter (Democrata considerado fraco por não ter intervindo duramente para impedir o acontecimentos da Revolução no Irã e a revolução na Nicarágua.), com a saída de Jimmy Carter abre espaço para Ronald Reagan ( Republicano que iniciou a era da implementação do neoliberalismo somado a aceleração da corrida armamentista e ofensivas contra o moribundo bloco socialista, obteve êxito foi reeleito) pegando carona vem Georg Bush (Republicano que promove a primeira guerra no golfo árabe, mais que não consegue manter o fôlego da gerência anterior), em decorrência disso sob ao poder Bill Clinton ( Democrata faz um primeiro mandato agradável ao imperialismo, sendo reeleito, mais durante sua segunda permanência pela Casa Branca a economia entra em refluxo), em 2001 vem Georg Bush ( Republicano que usando do álibi de guerra contra o terror, inicia incursões militares contra Afeganistão é Iraque, mais por conseqüência da crise econômica sai desmoralizado sendo considerado um dos piores presidentes da história estadunidense) chegando até Barack Obama ( Democrata iniciou o governo com a intenção de conter a queda livre do império estadunidense rumo a destruição).
As recentes eleições legislativas permitem dessa forma a volta de um governo Republicano linha-dura. Basta agora viver para ver os desdobramentos dessa história. Se Barack Obama tem ou não futuro...
P.Kassan 07/11/2010
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