Bebida batizada com sangue!

A multinacional Coca-Cola está a ser acusada por organizações de luta por direitos civis e liberdade da Suazilândia de estar a manter um vantajoso acordo financeiro com rei do país, Mswati III, tido como o último monarca absolutista do continente Africano.


O reino de Suazilândia tem instalado a maior fábrica da Coca- Cola na África. Porém isso não gera benefício algum para a população, tendo em vista que os lucros são remetidos para fora do país. Sendo esses lucros altíssimos garantidos pela extensa exploração da mão de obra barata dos trabalhadores é pela inexistência de uma legislação trabalhista que garanta direitos.


Conforme denúncia publicada no jornal britânico The Guardian, a coordenadora da Campanha Democracia na Suazilândia, Mary Pais Da Silva, solicita à remoção da multinacional do país. Suas palavras foram:

«A Coca-Cola deve saber que está a fazer negócio com as pessoas erradas, os lucros não ajudam o suazi comum, enquanto o rei está cada vez mais rico todos os dias. Por intermédio desse acordo mútuo Mswati III reúne força para reprimir a oposição ao seu regime.


Por nota a Coca-Cola informa que o rei não recebe nenhum tipo de rendimentos pelas operações da empresa em Suazilândia , algo que contrária as que confirmações expostas pelo The Guardian que o acordo entre o monarca é a empresa tendem a ser um dos mais significativas de África. Coca-cola ainda informa não se responsabilizar, pela forma como são usados os recursos obtidos através de impostos pelo governo, segundo dados de alguns ativistas a empresa representa cerca de 40% do PIB da Suazilândia.

Os padrões de qualidade de vida da maior parte da população do pequeno país africano são terríveis estando muitos abaixo da linha de pobreza extrema tudo isso em contraste com a opulência ostentada por Mswati III, que possui uma fortuna de 77 milhões de euros.

Desviando em favor próprio o dinheiro Mswati III se dá ao direito de ser casado com 13 mulheres, o rei organiza todos os anos um baile em que pode escolher uma nova noiva entre dezenas de milhares de virgens.


Nota de opinião!

Essa relação promíscua entre Mswati III e a gigante Coca-Cola não e uma exclusiva da Suazilândia, ela se repete nos demais países africanos. Pseudo-líderes que na realidade são títeres permitem que as transnacionais muito delas de origem das ex-metrópoles tenham total liberdade para atuarem nos mais diversos setores econômicos. A consequência disso e que as frágeis economias africanas acabam por serem estranguladas por um sistema de dependência do capital estrangeiro em um verdadeiro processo de escravização financeira, a população não e beneficiada em nenhuma circunstância com a presença das multinacionais em seus territórios, mais pelo contrário são obrigadas a trabalharem sobre um salário parco, não tendo direitos a nenhuma garantia.

A corrupta burguesia nativa consorciada se atrela a esses esquemas, enriquecendo sobre a custa da miséria do povo. E para garantir que essa ordem não seja quebrada utilizam-se do aparato estatal para reprimir qualquer tipo de contestação é oposição.

A revolução africana deve ter como objetivo expropriar todos os trustes imperialistas, que exploram os povos e riqueza do continente. São esses monopólios em associação com lacaios é corruptos que fazem com que a Africa embora seja um dos lugares mais ricos em recursos do mundo esteja em mergulhada em opróbrio.

Kassan 08/01/2012

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