Com toda a certeza e inegável que as comunidades pobres do Rio de Janeiro se converteram em imensos laboratórios a onde o Estado reacionário aplica inúmeras políticas de repressão a onde a população trabalhadora essencialmente negra e feita de cobaia. Agindo a rigor de uma brutalidade fascista, sucessivos governantes tem implementado, o terror trazendo desespero e morte com o pretexto de segurança. A base justificadora dessa intensa ofensiva armada, contra o povo e a mesma : O combate ao crime organizado. Formam-se batalhões de “elite” com esta missão. São assassinos que pelos monopólios de comunicação viram heróis salvadores. Os homens de preto agem como tropas de ocupação, identificado todos os moradores das favelas e morros como potenciais inimigos a serem esmagados e eliminados.
Tudo e feito de maneira a prover o maior impacto psicológico possível. Destruir as perspectivas das pessoas, na melhoria das condições de vida, torná-las refém do poder do fuzil, acabar com sonhos e ter uma massa de indivíduos desnorteados fáceis de serem controlados.
Os jogos Pan-americanos deram uma legitimidade ao uso da força letal contra o povo. Agora com a futura realização da Copa do mundo de futebol e das Olimpíadas abre-se uma senha para o aumento da escalada da militarização no RJ. Com as chamadas UPP (Unidades Policiais Pacificadoras) O Estado apodrecido pode prover repressão aos pobres durante 24 horas por dia. Como tudo não pode ser feito apenas com a utilização da violência, o Estado repressor tem que aliciar habitantes das próprias favelas, para conseguir ganhar camuflar sua natureza facínora. E nesses momentos que entram em cena organizações de lacaios submissos tais como Afro-reggae e CUFA.
A opressão chega a níveis insustentáveis, e mesmo diante a isso existem aqueles que desejam romantizá-la, fazer poesia com a desgraça e sorrir contente para futuro extermínio. O que o Rio de Janeiro precisa e de uma revolução popular democrática feita pelo povo e para o povo. E preciso expurga todos os partidos e velhas lideranças responsáveis pelo derramamento de sangue. A eleição não muda absolutamente nada, e apenas um jogo de cartas marcadas. O grande sonho deve ser a construção de um Poder Popular.
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