Assim como um gerente de posto, que cumpre seu trabalho e depois do horário vai embora, Obama é um sabujo descartável. Mais eu afirmo se ele conseguir executar com excelência sua função, talvez o mesmo imperialismo ianque do qual ele serve como um obediente escravo lhe conceda uma preservação de nome para posterioridade, mais se ele não for capaz, de alcançar as expectativas, da plutocracia norte-americana certamente, seu destino será do ostracismo assim como aconteceu com Georg Bush.
A maior força terrorista do planeta é o exército dos Estados Unidos da America. O imperialismo e sinônimo de terror. O imperialismo precisa, sempre fazer, guerras de partilha, por toda extensão do planeta, para obter sobrevida. O imperialismo não permite que os países possam ser donos de suas riquezas, ou de terem governos realmente independentes, ou de fazerem uma política soberana para suas populações.
Como um bom lacaio da oligarquia financeira internacional, Barack Obama, esta se esforçando para garantir a todo custo, a permanência de um sistema arruinado que demonstra seu colapso iminente, através de crises cíclicas.
Mesmo após 1 ano de mandato, ainda prevalece a concepção ufanista de exaltação a Obama, que para muitos negros ainda e o ''Messias'' de uma era nova era. A cor da pele dele, e apenas um questão atualmente ele consegue ser o algoz de milhões de pessoas no mundo. Mesmo conduzindo a destruição a ferro e fogo de duas nações, Afeganistão e Iraque Obama conseguiu ganhar o premio Nobel da Paz, até isso nada demais, por que outros carniceiros como o Israelense Simon Perez também já foi agraciado, pela mesma "honraria''.
Os meios de comunicação (capitalistas) esforçam em reproduzir imagens, e histórias distorcidas, a respeito da resistência dos povos que lutam contra os EUA. Tudo e terrorista, todos são criminosos, e todos devem ser mortos. A ''magia'' criada em torno de Barack Obama, já não esta tão convincente. Como pode ser possível considerar um homem como este um símbolo de liberdade, sendo que o mesmo não respeita a autodeterminação das nações.
Atualmente fica lançando provocações contra o governo da Coréia do Norte, Irã talvez seja pela uma intenção de lançar mais guerras de repressão e saciar o apetite de destruição dos cartéis belicistas.
. Varnhagen e a ''invenção'' da história do Brasil.
Francisco Adolfo de Varnhagen é considerado um dos fundadores da historiografia brasileira enquanto conhecimento documentalmente conduzido, recebendo inclusive a alcunha de “Heródoto brasileiro”. Filho de um alemão residente no Brasil com uma portuguesa, Varnhagen nasceu em São Paulo em 1816. Mudou-se para Portugal aos seis anos de idade e de lá, das distâncias de além-mar, elaborou um dos mais completos elogios da História Brasileira à colonização portuguesa. Por volta de 1850 é publicada sua História Geral do Brasil, com a pretensão de ser um olhar abrangente sobre o passado brasileiro desde 1500, com posições explícitas e devidamente "documentadas".
Os trabalhos e os resultados de Varnhagen só são possíveis graças à criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), órgão financiado pelo império para institucionalizar todo conhecimento histórico de forma a legitimar o controle português. A Varnhagen, que já havia defendido os Bourbons e Bragança em armas num episódio sucessório em Lisboa, coube a tarefa de pintar um retrato do Brasil encomendado pela Coroa.
O passado é como uma sombra constante que ronda cada nova época. Cada presente seleciona um passado que deseja e lhe interessa conhecer. A "apropriação" do passado segundo os interesses das classes detentoras do poder é algo muitíssimo importante, pois é sobre ele que se erguem presente e futuro. Assim sendo, deturpações, omissões, manipulações e falsificações não faltam para que se alcance o objetivo de forjar a "verdade" dos dominadores como sendo verdade geral.
No caso brasileiro, o projeto de nação recém-"independente" necessitava de um passado do qual pudesse se orgulhar, um passado de grandes feitos executados por homens nobres. Era preciso que o novo país se auto-identificasse geográfica e historicamente, sua natureza, suas riquezas, seus limites e fronteiras e também os fatos memoráveis de seus melhores filhos, os luso-brasileiros. O esquecimento não podia apagar as glórias vividas, elas deveriam constituir o quadro de nossa memória. Dessa forma, construiu-se a narrativa histórica conforme os interesses da monarquia, a história dos vencedores. E não faltaram os documentos que a sustentasse...
Em 1840 o IHGB abre um concurso para eleger o melhor projeto de escrita duma história do Brasil. O vencedor foi o alemão Karl Pillipp von Martius, lançando em seu trabalho os primeiros alicerces do mito da "democracia racial brasileira", concepção posteriormente reelaborada e desenvolvida em Casa Grande Senzala (1933), de Gilberto Freyre. Von Martius propõe uma história centralizadora, uma vez que para ele um estudo da diversidade e da variedade seriam inviáveis no caso do Brasil. Essa centralização visa criar elementos nacionais e comuns que motivem o surgimento de um "amor à pátria", uma vez que o país estava unificado politicamente sob a égide da monarquia e do catolicismo.
Eis o tipo de história do qual necessitavam as "elites" luso-brasileiras: um corolário de heróis à sua imagem e semelhança, um punhado de "grandes" acontecimentos, uma apologia aos valores sociais, culturais e artísticos europeus. E é Francisco Varnhagen quem assume o papel de destrinchar o passado, esculpi-lo e assim "inventar" a história do Brasil.
ELOGIO À EUROPA
A obra de Varnhagen é escrita num estilo enfadonho e monótono, opaco e distante. Nele, busca-se todo o tempo a ocultação dos conflitos, dos dramas e dos crimes de nosso passado. "Nessas linhas, sangue é palavra proibida", como diria um poeta.
O suposto patriotismo do autor é unilateral e engajado: o Brasil defendido com unhas e dentes é o da aristocracia branca e da família real. Sua teoria da miscigenação racial comprova e defende um suposto branqueamento total da população, o extermínio de índios e negros enquanto expressão fenotípica. Logo, seu postulado é o da supremacia branca sobre os demais, sob o manto de democracia.
Varnhagen defende que a independência política da nova nação brasileira não pode significar o abandono do legado colonial e sim o aprofundamento dos vínculos do Brasil (atrasado e bárbaro) com Portugal (racional e progressista). Nosso futuro deve ser nosso passado aprimorado, aperfeiçoado: um Brasil português erigido pelas aristocracias brancas e fomentado pela Coroa, que agora já não é mais externa e sim interna. Aliás, é só por esse motivo que Varnhagen defende e aceita como salutar o processo de independência: porque ele fôra efetivado por um príncipe lusitano, pela Casa de Bragança. A emancipação não veio contra a realeza mas sim pelas mãos dela própria. Agora o Brasil era português, imperial e além de tudo independente! Caso as coisas não se dessem dessa forma certamente reinaria em nossas terras o caos, a fragmentação do território e o obscurantismo.
O olhar de Varnhagen sobre a história do Brasil é o olhar do estrangeiro, do conquistador, do colonizador. Aos vencedores cabem todos os louros, aos derrotados, silêncio. Inclusive a própria vitória militar é já indício de superioridade, ela apenas confirma o já sabido. Para ele, os portugueses detêm todos os elementos necessários para a edificação aqui de uma nação grandiosa e bem sucedida, não havendo portanto motivos para resistências e rupturas. História Geral do Brasil reforça os estereótipos sobre a fauna e a flora brasileiras, aprofundando a descrição da Carta de Pero Vaz de Caminha no ato da chegada dos invasores.
Segundo Varnhagen, nesse Éden os nativos são dignos de epítetos como "gentes vagabundas" (outro estereótipo), "bestas falsas e infiéis, inconstantes, ingratas, desconfiadas, impiedosas, despudoradas, imorais, insensíveis, indecorosas e entrecortadas por guerras, festas e pajelanças." Poderá o futuro e promissor Brasil ter nessa "alcatéia de selvagens" seu passado, seus pilares, suas raízes? Jamais!, responde Varnhagen.
O presente e o futuro do país assentam-se ambos num outro passado bem distinto, naquele que veio de fora para pôr fim à barbárie. A missão árdua, evangelizadora e civilizatória legada por Deus aos portugueses seria justamente a de dissipar o mal desta terra, levando "a palavra" e a cultura branca aos gentios pagãos e antropófagos. As origens aborígines e primitivas precisam e devem ser apagadas, para o bem da nação. O rei, a lei, a cruz, a paz e a instrução trouxeram prosperidade às essas glebas, nos integraram, ainda que fosse necessário em algumas circunstâncias o uso da espada.
NUNCA TÊM RAZÃO...
Na verdade, afirma Varnhagen, foram os índios que atacaram os brancos primeiro, comendo dois tripulantes dum navio que desembarcaram no Cabo de São Roque em 1501: "Assim, a primeira ruptura e agressão entre os da terra e os futuros colonizadores não partiu destes, os quais foram vítimas de traição e a deixaram impunes." Foi nessa mesma expedição que o "cristão D. Nuno Manuel batizou a costa brasileira com um calendário cristão nas mãos": Bahia de Todos os Santos, Salvador, São Sebastião do Rio de Janeiro, São Vicente, Angra dos Reis... Esculpiu-se no litoral brasileiro o perfil do império lusitano.
No que diz respeito ao desaparecimento avassalador de povos autóctones, Varnhagen diz que não houve genocídio ou extermínio. Os mesmos foram desaparecendo em virtude dos sucessivos cruzamentos, já que as índias tinham declarada preferência pelos brancos, mais limpos, decentes e viris.
Com relação aos negros, História Geral do Brasil apresenta poucos comentários. Varnhagen se diz "obrigado a consagrar algumas linhas a essa gente de braço vigoroso".
Afirma ele que os africanos vindos como escravos fizeram muito mal ao país, com seus "costumes pervertidos, seus hábitos indecorosos e despudorados, seus abusos, vestuários, comidas e bebidas inadequados." Melhor destino teríamos se utilizássemos a escravidão indígena ao invés da africana. Foi isso que garantiu, por exemplo, o sucesso das missões jesuíticas, afirma. Nesse aspecto, os jesuítas prestaram um desfavor à colonização pois com sua pseudofilantropia impediram que os bandeirantes caçassem e escravizassem índios. Tivemos então que importar os negros e seus males.
Varnhagen defendia ainda que o índio escravizado pelo português vivia melhor que em estado de natureza (anarquia absoluta), assim como o negro cativo estava melhor aqui que na longínqua e rústica África.
Foi durante o período da ocupação holandesa à região nordeste que Varnhagen assinala que houve a verdadeira consolidação dos laços fraternos entre brancos, índios e negros. A união das três raças para combater o inimigo comum representou uma experiência ímpar em nossa história. Nesse embate contra os infiéis holandeses, reafirmaram-se dois aspectos para Varnhagen: a sina vitoriosa portuguesa e a opção de silvícolas e africanos pela colonização lusitana cristã.
As rebeliões e conflitos da colônia contra a metrópole, Varnhagen os qualifica de "impensados, ingratos e injustos." Lisboa sempre quis o melhor para o Brasil, mesmo quando errou. Ele chamou o movimento conhecido como Inconfidência Mineira (1789) de "planos aéreos de insurreição". É ele quem elege Tiradentes como sendo o único rebelde de fato: "figura antipática, feia, espantada e ambiciosa, que tinha se dado mal no exército e na mineração... A forca lhe deu a fama que jamais tivera em sua vida medíocre".
Varnhagen achou mais apropriado ainda o sufocamento da chamada Conjuração Baiana (1798), "um arremedo do horror da Revolução Francesa." Era mais descabida e inadequada que a conspiração de Minas pois liderada por brutos e incultos. Seus líderes foram severa e justamente punidos.
HISTORIADOR COMPROMETIDO
Todo historiador é marcado pelo seu lugar social e sua "data". Varnhagen é um legítimo representante do pensamento das aristocracias do século XIX. Ele capitula ante aos fatos históricos, deturpa-os com um olhar tendencioso de cima para baixo e tortura as fontes históricas para que elas confirmem suas teses sob encomenda. Ele tenta com História Geral do Brasil implementar uma "verdade" sobre o passado brasileiro, sendo que tal verdade nada mais é que a versão de uma das classes em luta, a versão dos que venceram pela força da pólvora e agora se utilizam da força dos livros.
Os interesses mercantis, os métodos cruéis, a escravidão e os genocídios são dissimulados sob a capa da harmonia, da colaboração e do consentimento.
Seu conceito de história prioriza aspectos político-administrativos da corte, eventos, nomes e datas isolados. Ela (a história) para ele é um elencar de feitos "grandiosos", focada em indivíduos virtuosos: o "enérgico Tomé de Souza", o "benemérito Mem de Sá", o "ilustre padre Bartolomeu", o "bom, religioso e justo D. João IV", etc.
Para aqueles que vêem na Carta de Caminha a certidão de nascimento das terras recém-conquistadas, a obra de Varnhagen História Geral do Brasil, recheada de adjetivos e lusofania, representa muito bem a tentativa dum primeiro registro de identidade.
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Notícia vinda diretamente da America do Norte. O líder supremo da irmandade Nação do Islã o honorável Ministro Louis Farrakhan, lançou-se em uma furiosa batalha sem trégua, contra os judeus. O motivo para esta contenda: Louis Farrakhan e categórico em sua afirmação os negros são os legítimosFilhos de Israel.
Fazendo assim cair por terra o mito de que os judeus brancos são os descendentes dos antigos hebreus. Para o líder da Nação do Islã os verdadeirosFilhos de Israel, tem apenas uma cor. A cor negra. Sendo dessa forma então os Judeus constituem grandes farsantes, que a séculos sustentam mentiras.
Com esta campanha desencadeada, o Ministro Louis Farrakhan escreve, mais um capítulo de uma longa história de sua justa cruzada contra as falsidades e manipulações perpetuadas pela comunidade judaica norte-americana.
Tamanho destemor em defender seus pensamentos e convicções já faz com que Farrakhan figure entre as personalidades publicas, mais odiadas pelos Judeus americanos.
Seu nome esta incluído na lista das principais organizações sionistas de caça como: ADL (Liga Anti-difamação) e SPLC (Southern Poverty Law Center) estas organizações tentáculos do poder do sionismo, empreendem uma perseguição sem limite, contra a Nação do Islã. Espalhando, extensas calúnias e inverdades na tentativa de desmoralizar Farrakhan e seus seguidores e apresentá-los como meros fanáticos negros anti-semitas. Sua rixa com os judeus logo se iniciou após, a fracassada candidatura de Jesse Jackson a presidência dos EUA nos anos 80. Na ocasião Louis Farrakhan realizou comentários, que deixaram irados alguns magnatas judaicos, gerando um boicote a Jesse Jackson que, teve que abandonar a corrida pela casa branca.
Louis Farrakhan tocou em um ponto extremamente sensível. Entrou com confronto com uma das mais bem senão a mais organizada é poderosa comunidades étnica dos Estados Unidos. Atualmente o poder dos Judeus e colossal. Conseguem emplacar seu lobby nas políticas de Estado, possuem representantes nas mais altas esferas de empresas e bancos criaram uma maquina de propaganda que os mantém isentos de criticas, além de terem formado uma rede eficiente de destruição de inimigos. Imaginar iniciar um embate contra este bloco hegemônico e algo que deve ser feito com responsabilidade.
Louis Farrkhan não se intimidou. Algo que inflama ainda mais seu relacionamento conturbado com a comunidade judaica, e o fato de Farrakhan denunciar a participação judaica no comércio de escravos. Além disso Farrakhan compreende que o poderio judeu em parte foi construído pela exploração acintosa que a comunidade negra foi submetida ao logo dos tempos.
Diferente de outras veteranas lideranças negras, que se intimidaram, diante a força judaico-sionista, Louis Farrakhan continua em uma árdua trilha, sendo uma voz a ecoar pela America do Norte.
A força do Nacionalismo Africano deve ser fazer presente. Por uma África isenta da presença exploradora do imperialismo e do neocolonialismo. Pelo fim das tiranias e guerras fratricidas. Os povos africanos erguem-se em glória para escrever uma nova história de paz é prosperidade. A vitória da Africana ecoará como um grito de esperança para toda a diáspora negra espalhada pelo mundo. A imagem do triunfo preencherá os corações dos oprimidos. Por uma África livre e unida.
Hino Angolano :
Ó Pátria, nunca mais esqueceremos Os heróis do quatro de Fevereiro. Ó Pátria, nós saudamos os teus filhos Tombados pela nossa Independência. Honramos o passado e a nossa História, Construindo no Trabalho o Homem novo
Angola, avante! Revolução, pelo Poder Popular! Pátria Unida, Liberdade Um só povo, uma só Nação!
Levantemos nossas vozes libertadas Para glória dos povos africanos. Marchemos, combatentes angolanos Solidários com os povos oprimidos. Orgulhosos lutaremos Pela Paz Com as forças progressistas do mundo.
Hino moçambique :
Na memória de África e do Mundo Pátria bela dos que ousaram lutar Moçambique, o teu nome é liberdade O Sol de Junho para sempre brilhará
Moçambique nossa terra gloriosa Pedra a pedra construindo um novo dia Milhões de braços, uma só força Oh pátria amada, vamos vencer
Povo unido do Rovuma ao Maputo Colhe os frutos do combate pela paz Cresce o sonho ondulando na bandeira E vai lavrando na certeza do amanhã.
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Nota de Opinião°
Por Kassan*
Gostaria de dizer algumas considerações a respeito de um dos mais valorosos indivíduos do atual, movimento negro Brasileiro. Não e uma questão de adulação da minha parte, pois não o conheço pessoalmente, mais sim de respeito e reconhecimento, por um exemplo tão vivo de heroicidade. Estou a me referir sobre baiano Hamilton Borges Wâle .
Sua trajetória demonstra uma imensa consciência e compromisso em defesa do povo negro, como poucos Hamilton possui uma coragem característica de bater de frente com o racismo.
Como todo resistente enfrenta as mais diversas adversidades, acido critico da política de segurança do governo Baiano, que na pratica e uma política sistemática de extermínio contra jovens negros, lançou a campanha de conscientização : "Reaja ou será morta, Reaja ou será morto" um apelo pelo fim da violência contra o povo negro morador das favelas e periferias Soteropolitanas. Desempenhando este brilhante trabalho, e obvio que acarreta contra sua pessoa, os mais ardis ódios seja do governo, polícia... O fato de não se submeter a opressão imposta pelo algozes, faz com que este militante seja um dos mais expressivos representantes do M . N .U (Movimento Negro Unificado).
E muito bom saber que existem pessoas como Hamilton Borges Wâle que mantém sempre viva a luta de nossa gente, por uma sociedade melhor.
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Década de 1960 Estados Unidos a maior potência capitalista da humanidade esta passando por tempos agudos. A desestabilização social chega a níveis impressionantes, conflitos estouram em todos os lugares, lançando duvidas sobre a permanência, do modelo econômico de exploração e opressão política que sempre dominou a historia Norte- americana. No plano externo os EUA começam a perceber que a guerra no Vietnã não seria vencida, mesmo com a utilização do mais mortífero arsenal, o heróico Exército Popular de Libertação Vietnamita, minou por completo os objetivos de dominação do imperialismo ianque.
No contexto interno via crescendo desde os meados dos anos 50 a mobilização negra, pelos conquistas, dos direitos civis perante a lei. Um movimento que começou com aspectos reivindicativos de caráter cívico, tendo a frente Martin Luther King , evoluiu através de Malcolm-X assumindo uma consistência revolucionária, de ruptura, completa com o sistema capitalista-racista. Mais o preço por lutarem por um país, diferente foi alto, tanto Martin Luther King, como Malcolm X tiveram suas vidas encerradas de maneira trágica. Mesmo com a morte dos principais lideres a comunidade negra não se desanimou e prosseguiu, em sua árdua luta para eliminar o poder racista.
Um legítimo representante de continuidade, desse espírito de liberdade foi a criação do Partido Pantera Negra. Possuindo uma plataforma de fácil entendimento para população negra, o Partido conseguiu penetrar dentro da comunidade, conseguindo assim alçar popularidade e prestigio ao mesmo tempo que se transformava-se em um inimigo publico do Estado norte-americano, que logo tratou, de articular medidas repressivas, para impedir o crescimento da revolução negra.
10 Pontos do programa dos Panteras Negras :
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Patrice Lumumba
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O primeiro Primeiro-Ministro do Congo (Zaire)
Em 30 de junho de 1960, Dia da Independência.
Homens e mulheres do Congo.
Vitoriosos combatentes pela independência, hoje quero saudá-lo em nome do Governo Congolês. Todos vocês, meus amigos, que tem lutado incansavelmente em nossas faces, peço-lhe para fazer deste 30 de junho de 1960, uma ilustre data que você vai manter indelevelmente gravadas em seus corações, uma data de significância de que você vai ensinar ao seu crianças, de modo que eles vão dar a conhecer aos seus filhos e para os seus netos a gloriosa história da nossa luta pela liberdade.
Por esta independência do Congo, mesmo quando é celebrada hoje com a Bélgica, um país amigo com o qual devemos lidar de forma igual para igual, a nação Congolesa digna desse nome nunca vai ser capaz de se esquecer que foi por meio do combate que foi ganho, um dia-a-dia, uma ardente e idealista luta, uma luta em que fomos poupados nem privações, nem sofrimento, e para a qual demos a nossa força e nosso sangue.
Estamos orgulhosos com esta luta, de lágrimas, de fogo, e de sangue, para as profundezas do nosso ser, pois era nobre e justa luta, e indispensável para pôr um fim à humilhante escravidão que foi imposta a nós pela força.
Este foi o nosso destino para oitenta anos de um regime colonial; nossas feridas estão muito frescas é dolorosas para continuar a conduzir-las em nossa memória. Temos conhecido acossaram trabalho, exigido em troca de salários que não permitem-nos a comer o suficiente para afastar a fome, ou a vestir-nos, ou para abrigar-nos decentemente, ou para alimentar as nossas crianças.
Temos conhecido ironias, insultos, golpes que sofremos a manhã, à tarde, e à noite, porque somos negros. Quem irá esquecer que para um negro disse um "tu", certamente não como a um amigo, mas porque o mais honrosa "vous", foi reservado para os brancos sozinho?
Vimos nossas terras apreendidas em nome da alegadamente de leis jurídicas.
Vimos que a lei não foi a mesma para um branco e negro para um, para acolher o primeiro, cruel e desumano para o outro.
Vimos a sofrimentos atrozes desses condenados por suas opiniões políticas ou religiosas; exilados no seu próprio país, o seu verdadeiro destino pior do que a própria morte.
Vimos que, nas cidades existiam magníficas casas para os brancos e esboroando shanties para os negros, um negro que não foi admitido nas casas, nos restaurantes, nas lojas dos europeus.
Quem nunca vai esquecer os massacres em que tantos dos nossos irmãos pereceram, as celas em que aqueles que se recusaram a submeter-se a um regime de opressão e exploração foram atirados?
Tudo isso, meus irmãos, tivemos de suportar.
Mas nós, a quem o voto de seus representantes eleitos, têm dado o direito de dirigir a nosso querido país, temos que sofrer em nosso corpo e no nosso coração de opressão colonial, dizemos-lhe muito forte, tudo o que é agora terminou.
A República do Congo, foi proclamada, e nosso país está agora nas mãos dos seus próprios filhos.
Juntos, meus irmãos, minhas irmãs, que vamos começar uma nova luta, uma luta sublime, o que levará o nosso país para a paz, prosperidade e grandeza.
Juntos, vamos estabelecer a justiça social e certifique-se que toda a gente tem remuneração justa pelo seu trabalho.
Estamos indo para manter a vigiar as terras do nosso país para que eles realmente lucro seus filhos. Estamos indo para restaurar antigas e fazer novas leis que irão ser justa e nobre.
Vamos pôr um fim à repressão da liberdade de pensamento e de velar para que todos os nossos cidadãos gozem plenamente as liberdades fundamentais previstos na Declaração dos Direitos do Homem.
Estamos indo para acabar com a discriminação de cada variedade e para cada um e garantir todas as condições para que a dignidade humana, trabalho, dedicação e habilita-lo.
Estamos indo a regra não pela paz de pistolas e baionetas, mas por uma paz do coração e da vontade.
E por tudo isso, caros colegas compatriotas, a certeza de que vamos contar não apenas sobre a nossa grande força e imensa riqueza, mas sobre a assistência de numerosos países estrangeiros cuja colaboração vamos aceitar, se for oferecido livremente e sem nenhuma tentativa de impor a nós uma cultura estrangeira, não importa o quê natureza.
Neste domínio, a Bélgica, finalmente aceitar o fluxo da história, não tenha tentado se opor a nossa independência e está pronto para nos dar a sua ajuda e sua amizade, e acaba de ser um tratado assinado entre os nossos dois países, iguais e independentes. Do nosso lado, enquanto ficamos vigilantes, que devem respeitar as nossas obrigações, dado livremente.
Assim, no interior e no exterior, o novo Congo, uma República, que o meu governo vai criar, vai ser uma rica, livre e próspera. Mas assim que vamos alcançar esse objetivo, sem demora, peço-vos a todos, os legisladores e os cidadãos, para me ajudar com toda a sua força.
Peço-vos a todos a esquecer o seu disputas tribais. Eles escape nós. Eles correm o risco de nos desprezaram estrangeiro.
Peço à minoria parlamentar para ajudar o meu Governo através de uma oposição construtiva e que se limitam ao estritamente legal e democrático canais.
Peço-vos a todos para não encolher antes de qualquer sacrifício para alcançar o sucesso de nossa empresa enorme.
Em conclusão, peço-vos incondicionalmente a respeitar a vida ea propriedade dos seus concidadãos e dos estrangeiros que vivem no nosso país. Se a conduta desses estrangeiros deixa algo a desejar, a nossa justiça vai ser rápida os expulsando-os a partir do território da República; se, pelo contrário, sua conduta é boa, eles devem ser deixados em paz, pois eles também estão a trabalhar para a prosperidade do país.
A independência do Congo representa um passo decisivo para a libertação de todo o continente AfricanoSire, Excelências, Senhoras, Messieurs, meus caros colegas compatriotas, os meus irmãos de raça, meus irmãos de luta - é isso que eu queria lhe dizer em nome do Governo por este magnífico dia de nossa total independência.
O nosso governo, forte, nacional, popular, será a saúde de nosso país.
Apelo a todos os cidadãos Congoleses, homens, mulheres e crianças, para definir resolutamente para si a tarefa de criar uma próspera economia nacional, que irá garantir a nossa independência económica.