Albinismo na África

O albinismo e a denominação para se referir ao defeito na produção de melanina (pigmento), uma anomalia que pode causar a ausência parcial ou  total de pigmentação dos cabelos, olhos, pele.

O albinismo e resultado de uma condição hereditária e aparece com a combinação dos dois pais portadores de gene recessivo. O albinismo, também conhecido como hipopigmentação, recebe seu nome da palavra latina “albus” e significa branco. Sendo essa anomalia manifestada em todas as raças.

Por não possuírem melanina os albinos, correm maiores riscos com a exposição a raios ultravioletas, sendo comum o desenvolvimento de câncer de pele. Também decorrer do albinismo problemas com os olhos que afetam diretamente a visão.

Em algumas localidades da África, os albinos são considerados 'amaldiçoados'. Sofrendo muita rejeição social. O cantor do Mali Salif Keita foi em parte rejeitado por seu albinismo, apesar de ser descendente do fundador do Império Mali, Sundiata Keita. Mesmo com o preconceito isso não o impediu de prosseguir com a carreira de cantor, hoje  Salif Keita e conhecido como ''A Voz de Ouro da África''.

Em países como Tanzânia, que e considerado o país com o maior número de albinos da África, há uma epidemia de violência contra albinos, instigados por feiticeiros locais, acreditam que os portadores de albinismo, possuem poderes mágicos capazes de promover curar, trazer fortunas. Por isso os albinos são caçados e mortos brutalmente, até mesmo crianças recém-nascidas não são poupadas da barbárie. São formados grupos para promover essa caçada humana. Após serem mortos seus corpos são mutilados em várias partes e usados em rituais místicos, poções, canibalismo. O governo Tanzaniano foi pressionado para tomar uma medida séria contra essa situação.  Primeiramente impondo a proibição do trabalho dos feiticeiros e instituindo penas severas contra os assassinos de albinos. 





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Kassan 03/09/2013 

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