Político norte-americano escolado em repressão ao povo, sem dar ensinamentos no Brasil!


A capital de Minas Gerais, Belo Horizonte está recebendo a presença do ex-prefeito de New York, Rudolph Giuliani para uma participação no VI Congresso Internacional de Direito Penal e Criminologia. O ex-administrador da megametrópole norte-americana veio compartilhar sua experiência com a malta de fascistóides tupiniquins engravatados ou fardados como arrebentar pobres de forma ''refinada'', como ele fez na experiência do programa ''Tolerância Zero''.  Gaba-se de que o ''Tolerância Zero'' foi capaz de alcançar inúmeros bons resultados na queda da dita criminalidade, contudo não revela foi o aumento da sobrecarga da repressão policial especialmente nos bairros de maioria negra, como o Harlem e o Bronx.


No final da década de 1980 e começo de 1990 a situação as áreas pobres de New York, estavam em crônicos problemas. Faltava assistência social, não havia acessibilidade a saúde, escolas estavam sucateadas, moradias precárias, desemprego em massa, tudo era efeito da política neoliberal derivada da era Ronald Reagan. Outro fator também estava contribuindo para deterioração das localidades habitadas por negros pobres, era o crack que viciando rapidamente o dependente se alastrou de forma epidêmica, mandando para morte ou sobrevida centenas de pessoas. Na esteira disso explodiram os limites de crimes de todas as formas. 


Nesse ponto surge a administração de Rudolph Giuliani que ficara de 1994 a 2002 com uma promessa de levar a cabo uma pacificação na cidade.


Trazer a paz com armas não e paz e opressão. Quanto mais o sistema se afunda em contradições intrínsecas e insuperáveis por ele próprio criadas, a sociedade vai sendo emburrada a barbárie, prevalecendo à necessidade da valorização do aparato policial, como forma de reservar sim segurança, não para os oprimidos, mas sim para mantê-los em um regime de medo. Paulatinamente vai se estruturando um Estado Policial, sobre uma justificativa legal e convincente pelas circunstâncias. A própria criminologia passa a adotar dogmas de orientação política, afirmando-se em credos com bases em critérios raciais, não se tratando mais de uma ciência neutra.


No Brasil, especialmente no Rio de Janeiro desde a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora UPP já acumulam inúmeras denúncias de abusos a moradores das favelas, que são ignorados pela grande mídia parceira da empreitada policial, essa realidade repressiva veio a luz com o desaparecimento (assassinato) do trabalhador Amarildo. Não há o porquê se enganar a respeito desses milagrosos programas governamentais de ''segurança'' pública, ele são feitos para criminalizar  a população trabalhadora e pobre. Criminalizar justamente no ambiente de sua moradia, restringindo as liberdades e pulverizando seus parcos direitos civis e sociais. E quando a burguesia exige via seus lacaios e representantes encastelados no aparelho estatal, medidas que seja em defesa de seu patrimônio.


Kassan 04/09/2013 

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