Nota de Opinião


Militarização aos moldes do que já e praticado nas favelas do RJ chega a salvador. Mais a militarização na Bahia tem um toque de demagogia. Pois será implementada com um ''selo'' de diversidade. O selo dará um certo ''caráter'' de diversidade étnico-racial mais certamente os principais a serem atingidos por essa militarização serão negros, pardos e pobres em geral, dificilmente algum branco de classe média tenha interesse em embargar nessa experiência de diversidade.

A expansão dessas UPPs atendem a um princípio primordial de repressão as massas, imposição de um controle severamente rígido sobre a população pobre mais sobre o engodo de combate ao crime durante a farsa eleitoral Dilma já laureava sua intenção em expandir para todos o país o modelo de UPP.

Não e por mera escolha o fato que as regiões nas quais são instaladas uma Unidade de Polícia Pacificadora tendem a serem as mais propícias a levantes e revoltas populares. No Rio de Janeiro apesar de serem propositalmente ignorados pelos monopólios de comunicação, crescem a cada dia denúncias e relatos de moradores que estão a serem agredidos, humilhados por integrantes da UPP.

O Estado compreende que não se pode apenas introduzir o efetivo de homens armados nessas localidades é portanto e preciso levantar uma campanha de cooptação de lideranças comunitárias com promessas de poder e respeito, forjar programas de promoção cultural, assim como filtrar uma imagem de ''Policia do bem'' junto aos moradores tudo na inescrupulosa tentativa de maquiar ao máximo a iniciativa de repressão que será levada a cabo.

Os negros e pobres em geral habitantes dessas favelas e bairros proletários deveram recobrar a atenção sobre a incrementação dessa política fascista sobre o rotulo de segurança.

P.Kassan 16/04/2011

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