Hoje é Dia dos Mortos. E o que fazemos para prestigiar aqueles que vieram antes de nós? Será que estamos vivendo de forma digna a honrar a memória de nossos mortos? Será que estamos sendo corretos é justos com nossos antepassados, quando os esquecemos como parte insignificante da história, ou quando em troca de mínima aceitação é assimilação na cultura dos opressores, relativizamos é menosprezamos os horrores que nossos ancestrais por séculos tiveram que suportar na carne.

Alguns dizem esqueçam isso, não existe necessidade em manter coisas de um passado distante no agora presente. Mas perceba que quem diz isto e exatamente os que têm os elos com a ancestralidade mantidos, são aqueles que sabem reconhecer sua ascendência através de nomes, sobrenomes. Quando se batiza um aeroporto, escola, hospital, prédio ou rua com o nome de uma pessoa falecida é uma forma de fazer com que ela não seja esquecida pela comunidade. Portanto, e uma maneira de reverência a um antepassado. E nós como sendo portadores da ascendência africana, como e quando reverenciamos nossos falecidos?

Questione a si mesmo, você sabe o nome de seus bisavôs ou tataravôs? Você é capaz de traçar sua árvore genealógica até qual geração passada? Apagamento histórico também é uma modalidade de genocídio.
Somos instruídos do berço ao túmulo a termos como certos, ideias deturpadas sobre nossa linhagem ancestral. E como um mal enraizado reproduzimos isso sem contestar, sem resistirmos. Mas este tempo deverá se encerrado, temos que ver além dessas montanhas de mentiras, e assim saberemos que nossa história não começou em navios negreiros e tão pouco terminará envolta em um terror inglório. Avante ao futuro de liberdade, sem abandonar o passado.

Quando afirmamos que esta versão ''oficial'' da história não corresponde a verdade e que não iremos aceitá-la, nossos inimigos, ora camuflados de amigos nos acusam de estarmos sendo extremistas, mas diga quando foi o momento na história dos últimos 5 séculos que houve moderação e suavidade com nosso povo?

Um dia apenas para os mortos é pouco. O que devemos fazer e sempre relembrarmos os antepassados. Jamais perdermos a memória ancestral!




Kassan 02/11/2014

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