Os pontos de exigência de um verdadeiro Movimento Negro podem ser bem encaixados nessa pequena plataforma a nível coletivo:

1° Queremos paz, dignidade é o direito de construir uma vida próspera através do nosso próprio trabalho e no nosso próprio interesse. Pelo completo direito de criamos e mantermos sobre o nosso controle instituições que gerem benefícios as nossas comunidades sem a exploração capitalista.

2° Queremos à liberdade de expressão e de associação política, a garantia do direito ao trabalho para a melhoria e emancipação do povo negro, sem risco de prisão política e a perda de vida, assim como o direito a inviolabilidade da integridade física e psicológica.

3° Queremos reconhecimento de nossa história coletiva desde o continente africano, algo que não apenas inclua o processo de escravização em massa mais que também seja exiba a gloriosa história das civilizações erguidas por nossos ancestrais e antepassados. Tudo sem a manipulação alienadora é superficialidade projetada pelos livros escolares.

4° Queremos o fim imediato da exploração sexual sobre nossas mulheres e crianças. Um basta a associação da imagem da mulher negra a um estereótipo de lascividade erótica/sexual.

5° Queremos a extinção das práticas de repressão policial travestida de combate ao ''crime''. Não a continuação desse processo de militarização colocado em marcha pelo Estado, que vitima centenas de jovens moradores de periferias e favelas.

6° Queremos o estabelecimento de um poder judiciário coerente. Realização de julgamentos pautados por transparência e um verdadeiro direito a defesa. Em partida também da necessidade de uma reconstrução do chamado sistema ''penitenciário'' que está mais do que provado encontra-se falido servindo apenas como um mecanismo de terror de estatal.

7° Queremos o fim da violência fratricida. Isso implica no fim da promoção do auto-ódio. O fratricídio negro no Brasil tem como principal fonte de financiamento o narcotráfico, que divide e arrasta uma muitos elementos da juventude negra para disputas de ''gangs'' ocasionando elevados índices de assassinatos.

8° Queremos o direito a plena liberdade cultural e de manifestação confessional. Pelo fim dos ataques difamatórios dirigidos as religiões de matriz africana feito por fundamentalistas religiosos localizado em igrejas cristãs sejam elas de vertente católica ou protestante.

9° Queremos a demarcação correta de todas as terras e localidades habitadas por Quilombolas é seus descendentes. Direito total da posse de terra, é o direito inquebrável de seus moradores em usufruí-las sem a interferência de grileiros ou latifundiários.

10° Queremos o direito á autodefesa armada. Não a criminalização de nosso ativistas é integrantes em geral de nosso movimento.

P.Kassan 28/04/2011

Afro Samurai

A história do anime se passa em um "Japão feudal futurístico e pós-apocalíptico", onde, aquele que conseguir a bandana simbólica de "Número Um” (o homem mais forte do mundo), irá comandar o mundo, como um "Deus". Alguém se torna o Número Um matando o antigo Número Um e tomando sua bandana. Entretanto, somente aquele que tiver a bandana de "Número Dois" tem direito de desafiar o Número Um. Por sua vez somente o número três pode desafiar o número dois, e assim por diante até o número sete, onde todos podem desafiá-lo. Mas isso muda quando o novo número um tem todas as outras bandanas, exceto a de número dois (sob domínio de Afro), então todos podem desafiar o número dois e somente o número dois pode desafiar o número um deixando a missão de Afro quase impossível. Quando alguém completar as sete bandanas, ninguém poderia desafiá-lo, mas nada impede de que alguém mais forte o mate e roube as bandanas. Quando criança, Afro teve seu pai (que era o Número Um) assassinado bem em sua frente pelo pistoleiro "Justice" que passou a ser o novo Número Um. Agora Adulto Afro Samurai, é o atual Número Dois, e viaja pelo mundo em busca de vingança, passando por cima de qualquer empecilho pelo atual Número Um que matou.


afro samurai episodio 01 por devil1922 no Videolog.tv.




afro samurai episodio 02 por devil1922 no Videolog.tv.




Afro Samurai Epi-03 por cacaparkour no Videolog.tv.




Afro Samurai Episódio 4 - Assistir Anime por thipascotto no Videolog.tv.



Afro Samurai epi.5 por Hugob no Videolog.tv.




P.Kassan 20/04/2011


Cantos à revolução

Fugaz marcha o tempo
Sem deter-se jamais
Marchas pressurosas vão e vem
Cantos e sorrisos que anunciam a Revolução

Teus cantos são fogos que vão
Ao mundo novo de luz e vida
Teus cantos são os sonhos cálidos dos homens,
De corações e paixões ardentes pela verdade
Teus cantos são das alturas conquistadas
E também dos baixios, do vento, do sol

Teus cantos são da rebelião elemental
Esperança daqueles que sofrem
Tarefa daquele que combate
O florescer do bem

És a tempestade agitada em imensas latitudes
Onde nasce a liberdade
Natureza formosa banhada pelas brisas
Canto de pequenas aves que acompanham a luta
És o canto risonho do menino
O solidário coração do homem
Alma renovadora, furacão palpitante
És a coragem heróica do novo dia
Unida em comunhão até a meta final

És, enfim, Revolução, uma grande notícia
Proclamando a liberdade da terra, dos mares e do universo
Não existe mais o torvelinho que pressagiava a tempestade
Porque hoje és o sol radiante da vida
O presságio ficou para trás
Quando hoje em pé te saúdam os homens
Alçando suas bandeiras vermelhas
Julgando o latifúndio, o tirano imperialista,
os mergulhados na lama e os mordomos do poder
És Revolução a justiça dos pobres
A espada que tua plebe empunha firme
Vencendo no combate, alcançando teus cumes e derrotando o mal

Teus cantos são como o sol, incontroláveis
Esclarecida Revolução
Marchas como o sol triunfante, sem fronteiras
Como o sol vermelho que ilumina a terra ao meio dia
Desde a eternidade

Nossas manhãs florescem como as torrentes bravias
Que vão e vão indomáveis
Desenhando o despertar da vida
E aumentando o serpentear do caudal que cresce
Teus cantos no nosso amanhecer em vermelho
No claro da alva "manhaneira"
Têm frutos abundantes acudindo
Aos chamados materiais da nossa terra
Amanhecer luminoso como o fruto e o grão que alimenta os homens
O palpitar de suas células acendidas
Dos seus caminhos e de seus cumes
Abrigos do triunfo

Teus cantos em todas as horas e em todo o tempo
Mostram que és cada vez mais livre
Na marcha das horas e dos séculos
És a Revolução dos homens
Nada fica em pé
Tudo brilha em imensos clarões
Teu tempo é o da mudança radical
Do movimento
Como se a terra se abrisse e mostrasse um tesouro
Rebelião dos séculos
A marca de novos tempos

Teus feitos são a liberdade
O ideal correto, o impulso indomável
Escuto, sinto, amo, vou, vivo
Todos fazemos, estamos, somos
Combates, cantos e lutas
Acocorado, o menino e sua bandeira
Salta, agarra sua dinamite
Faz voar sua ira
São os fatos que existem entre nossos cantos
Revolução
Fatos duros que apagam sombras
Fatos que transformam o mundo velho
Esse de abundâncias e frutas
Teus fatos são as batalhas bondosas
De sacrifício e entrega sem trégua
Pelo amanhã, Revolução, pelo amanhã

Dá-me a mão, camarada
E entre todos, nos demos as mãos
Juntemos nossas forças
Juntos, somos força indestrutível!
Sozinhos, nada
São montanhas, como aquelas que se alçam em granito
Ou torrente de caudal incontrolável
As massas, camarada, as massas

Tuas palavras são de chumbo e dinamite
Palavras dos pobres
Linguagem que anuncia o próximo milênio
Tuas palavras não são aquelas pestilentas
Dos parlamentos prostituídos
São relâmpagos e raios
Que brandem a espada ao falar
São palavras de sangue e alma
Que marcam em vermelho a nossa Era.

Essa canção espetacular e brandada a plenos pulmões pelos combatentes revolucionários Peruanos que a mais de 3 décadas efetuam a luta de Guerra Popular revolucionária de libertação naquele país andino.

P.Kassan 17/04/2011


Nota de Opinião


Militarização aos moldes do que já e praticado nas favelas do RJ chega a salvador. Mais a militarização na Bahia tem um toque de demagogia. Pois será implementada com um ''selo'' de diversidade. O selo dará um certo ''caráter'' de diversidade étnico-racial mais certamente os principais a serem atingidos por essa militarização serão negros, pardos e pobres em geral, dificilmente algum branco de classe média tenha interesse em embargar nessa experiência de diversidade.

A expansão dessas UPPs atendem a um princípio primordial de repressão as massas, imposição de um controle severamente rígido sobre a população pobre mais sobre o engodo de combate ao crime durante a farsa eleitoral Dilma já laureava sua intenção em expandir para todos o país o modelo de UPP.

Não e por mera escolha o fato que as regiões nas quais são instaladas uma Unidade de Polícia Pacificadora tendem a serem as mais propícias a levantes e revoltas populares. No Rio de Janeiro apesar de serem propositalmente ignorados pelos monopólios de comunicação, crescem a cada dia denúncias e relatos de moradores que estão a serem agredidos, humilhados por integrantes da UPP.

O Estado compreende que não se pode apenas introduzir o efetivo de homens armados nessas localidades é portanto e preciso levantar uma campanha de cooptação de lideranças comunitárias com promessas de poder e respeito, forjar programas de promoção cultural, assim como filtrar uma imagem de ''Policia do bem'' junto aos moradores tudo na inescrupulosa tentativa de maquiar ao máximo a iniciativa de repressão que será levada a cabo.

Os negros e pobres em geral habitantes dessas favelas e bairros proletários deveram recobrar a atenção sobre a incrementação dessa política fascista sobre o rotulo de segurança.

P.Kassan 16/04/2011