Anarquismo Negro nos EUA


O anarquismo negro se opõe à existência do Estado e da subjugação e dominação das pessoas negras, e favorece uma organização não-hierárquica de sociedade. Os anarquistas negros pretendem abolir a supremacia branca, patriarcado, capitalismo, militarismo, imperialismo e o Estado. Teóricos incluem Ashanti Alston, Lorenzo Kom'boa Ervin, Kuwasi Balagoon, Kai Lumumba Barrow, Greg Jackson, Roger White, Martin Sostre e muitos ex-membros do Partido Pantera Negra.



Ashanti Alston afirmou:


''Cultura negra sempre foi oposição e tem tudo a ver com encontrar formas de resistir criativamente a opressão aqui, no EUA o país mais racista do mundo. Portanto, quando falo do anarquismo negro, não é tão ligada à cor da minha pele, mas quem eu sou como pessoa, como alguém que possa resistir, quem pode ver de maneira diferente quando estou preso, e assim viver de forma diferente''.




Anarquistas negros têm criticado o tradicional movimento anarquista com o argumento de que tem sido tradicionalmente dominada pelos brancos europeus. Anarquistas negros opõem a medidas anti-racistas baseada na concepções da moral universalista da idade do Iluminismo, que é proposto pelo anarquista tradicionais. Anarquistas negros argumentam que não é suficiente para lutar contra o racismo.



Os anarquistas negros são influenciados pelo movimento dos direitos civis e também pelo nacionalismo negro porém, buscam construir o seu próprio movimento que representa a sua própria identidade e é adaptada à sua situação presente. Em contraste com ativismo negro que foi baseado em organizações hierárquicas, como o Partido Pantera Negra. O anarquismo negro favorece desenvolvimento orgânico por meio da comunicação e da cooperação, para trazer uma revolução econômica e cultural.

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