Por onde andam os atores do seriado “Um Maluco no Pedaço”?

Quem nunca assistiu esse seriado “Um Maluco no Pedaço” ou “The Fresh Prince of Bel-Air” (título original) e deu boas risadas!. Diferente de Will Smith, que consolidou sua carreira em Hollywood, se tornando um dos mais famosos atores do mundo, muitos se perguntam, a onde forma parar os outros intérpretes do seriado?


Tio Phill


Interpretado por James L. Avery, ainda trabalha na TV, fazendo participações especiais em alguns seriados (como por exemplo no seriado Divisão Criminal exibido nas madrugadas do SBT) e dublando.















Vivian Banks
Muitos não antenderam porque a atriz derepente mudou. A primeira atriz, Janet Hubert-Whitten, saiu por frequentes desentendimentos com Will Smith, entrando então a 2ª Vivian, interpretada por Daphne Maxwell Reid.


Janet Hubert-Whitten após sair do seriado se afastou temporariamente da carreira de atriz para dedicar a criação de seu filho recém nascido participou da séria Friends como chefe do personagem Chandler. Em 2005 fez papel de uma advogada na novela Norte-americana One Life to Live.




Daphne Maxwell Reid com o fim do seriado, não teve mais grandes participações em produções de expressão. Fez uma rapida aparição no Sitcom chamado Eve.






Hilary Banks

A prima pouco inteligente, interpretada por Karyn Parsons, hoje ela e produtora, com projetos principalmente focados em programas infantis.




Carlton Banks

O hilário primo, interpretado por Alfonso Lincoln Ribeiro, continua trabalhando no ramo televisivo, como diretor e produtor.













Ashley Banks


A mocinha, agora uma mulher, Tatyana Marisol Ali, continua trabalhando na televisão, já participou de vários curta-metragens e leva uma carreira de cantora, seu primeiro álbum lhe rendeu um disco de ouro em 1999.










Geoffrey


Um dos mordomos mais queridos da TV, interpretado por Joseph Marcell, atua frequentemente no teatro. Com mais de 25 anos de carreira hoje atua no conselho do Globe Theatre, em Londres.







Jazz Jeff


Jeffrey A. Townes, é conhecido hoje como DJ Jazzy Jeff, é um produtor musical de hip-hop e R&B.






































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Assassinos Sociais






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Um Salve para Eterna Guerreira-Rainha do Rap Nacional!!!






Dina Dee Para Todo Sempre!!!!






A guerreira do rap nacional não está mais entre nós. Dina Di morreu na madrugada deste sábado (20), vítima de uma infecção generalizada. A rapper contratiu uma infecção hospitalar, no início do março, enquanto dava a luz a sua filha. A infecção aumentou e levou nossa guerreira. Aqui na Terra é uma grande perda, para os fás, para a família, para os amigos. Mas, esteja onde estiver, ela vai estar cantando e encantando com seus versos.

Esteja em paz irmã!!!



























''A Revolução Não Sera Televisionada!''

E um citação quase ''classica'', que muitos adpetos da ''esquerda'' utilizam para demonstrar seu repúdio a este veicúlo de comunicação de massa controlado pelos Oligopólios capitalistas sempre a serviço dos interesses das classe dominantes.

Quem criou o termo não se sabe ao certo. Mais o principal divulgador dessa mensagem foi mestre e gênio musical Gil Scott-Heron. Através de sua canção : "The revolution will not be televised"

Agora o Poeta está de volta com seu novo Album "I'm New Here''. Cheio de inteligência e criatividade marca registrada de sua carreira. Vida longa a Gil Scott-Heron e a sua música.






O catecismo dos trabalhadores







Pergunta — Como te chamas?

Resposta — Assalariado.


—Quem são teus pais?

— O meu pai era assalariado, bem como o meu avô e o meu bisavô: mas os pais dos seus pais eram servos e escravos. A minha mãe chama-se Pobreza.

— Donde vens e para onde vais?

— Venho da pobreza e vou para a miséria passando pelo hospital, onde o meu corpo servirá de campo de experiências para os medicamentos novos e de tema de estudos aos médicos que tratam os privilegiados do capital.


— Onde nasceste?

— Numa mansarda, sob as cumeeiras de uma casa que o meu pai e os seus camaradas de trabalho tinham construído.


— Que religião é a tua?

— A religião do Capital.


— Que deveres te impõe a religião do Capital?


— Dois deveres principais: o dever de renúncia e o dever de trabalhar. A minha religião ordena-me que renuncie aos meus direitos de propriedade sobre a terra, nossa mãe comum, sobre as riquezas de suas entranhas, sobre a fertilidade da sua superfície, sobre a sua misteriosa fecundação pelo calor e pela luz do sol; ordena-me que renuncie aos meus direitos de propriedade sobre o trabalho de minhas mãos e do meu cérebro; ordena-me também que renuncie ao meu direito de propriedade sobre a minha própria pessoa; a partir do momento em que passo a porta da oficina, já não me pertenço, sou o objeto do patrão. A minha religião ordena-me que trabalhe desde a infância até a morte, que trabalhe à luz do sol e à luz da lâmpada, que trabalhe de dia e de noite, que trabalhe sobre a terra e no mar, que trabalhe sempre e por toda a parte.


— Acaso te impõe outros deveres?

— Sim. Prolongar a quaresma durante todo o ano; viver de privações, contentando apenas em metade a minha fome, restringir todas as necessidades da minha carne e reprimir todas as aspirações do meu espírito.


— Acaso te proíbe determinados alimentos?


— Proíbe-me de tocar na carne de caça, na criação, na carne de vitela de primeira, de segunda e de terceira qualidades, de saborear salmão, lagosta, peixes delicados; proíbe-me de beber vinho natural, aguardente de vinho e leite tal como sai da teta da vaca.


— Que alimento te permite?

— O pão, as batatas, os feijões, o bacalhau, os arenques, os restos de carne dos talhos, a carne de vaca, de cavalo, de mula e os enchidos. Para recuperar rapidamente as minhas forças esgotadas, permite-me que beba vinho falsificado, aguardente de batata e aguardente forte de beterraba.


— Que deveres te impõe para contigo mesmo?


— Diminuir as minhas despesas; viver na porcaria e na bicharia; usar roupas rasgadas, remendadas, passajadas; usá-las até o fio, até que caiam em farrapos, andar sem meias, com sapatos rotos que bebem a água suja e fria das ruas.


— Que deveres te impõe para com a tua família?


— Proibir à minha mulher e às minhas filhas qualquer garridice, elegância ou requinte; cobri-las com tecido comum, apenas o suficiente para não chocar o pudor do sargento; ensinar-lhes a não tremerem no inverno sob os tecidos de algodão e a não sufocar no verão nos casebres; inculcar nos meus netos os sagrados princípios do trabalho para que possam desde muito cedo ganhar a sua subsistência e não estar a cargo da sociedade; ensinar-lhes a deitarem-se sem jantar e sem luz e habituá-los à miséria que é o seu quinhão na vida.



— Que deveres te impõe para com a sociedade?


— Aumentar a fortuna social, primeiro, pelo meu trabalho, depois pela minha poupança.



— Que te ordena ela que faças às tuas economias?


— Que as leve às Caixas Econômicas do Estado para que sirvam para preencher os déficits do orçamento ou que as confie às sociedades fundadas pelos filantropos das finanças para que as emprestem aos nossos patrões. Devemos pôr sempre as nossas economias à disposição dos nossos patrões.


— Tens direitos políticos?

— O Capital concede-me a inocente distração de eleger os legisladores que forjam as leis para nos punir; mas proíbe-nos que nos ocupemos de política e ouçamos os socialistas.


— Por quê?


— Porque a política é um privilégio dos patrões, porque os socialistas são uns patifes que nos pilham e nos enganam. Dizem-nos que o homem que não trabalha não deve comer, que tudo pertence aos assalariados porque produziram tudo, que o patrão é um parasita a suprimir. Pelo contrário, a santa religião do Capital ensina-nos que o esbanjamento dos ricos cria o trabalho que nos dá de comer, que os ricos mantêm os pobres; que, se não houvesse ricos, os pobres pereceriam. Ensina-nos também a não sermos bastante parvos para acreditar que as nossas mulheres e as nossas filhas saberiam usar sedas e veludos que tecem, elas que só querem se enfeitar com tecidos de algodão de má qualidade. E que nós não saberíamos beber os vinhos naturais e comer os belos bocados, nós que estamos habituados à vaca com raiva e às bebidas falsificadas.


— Quem é o teu Deus?


— O Capital.



— Os nossos padres mais sábios, os economistas oficiais, dizem que existiu desde o começo do mundo. Como nessa altura eu era muito pequeno, Júpiter, Jeová, Jesus e os outros falsos deuses reinaram em seu lugar e em seu nome; porém, a partir de cerca de 1500, cresceu e não parou de crescer em massa e em força; hoje domina o mundo.


— O teu Deus é todo-poderoso?

— Sim. A sua posse dá todas as felicidades da terra. Quando desvia a sua face de uma família e de uma nação estas vegetam na miséria e na dor. O poder do Deus-Capital cresce à medida que a massa aumenta; todos os dias conquista novos países; todos os dias aumenta o rebanho de assalariados que, durante toda a sua vida, se dedicaram a aumentar a sua massa.


— Quais são os eleitos do Deus-Capital?


— Os patrões, os capitalistas, as pessoas que vivem dos seus rendimentos.


— Como é que o Capital, teu Deus, te recompensa?

— Dando-me sempre trabalho a mim, à minha mulher e aos meus filhinhos!


— É essa a tua única recompensa?


— Não. Deus autoriza-nos a satisfazer a nossa fome saboreando com os olhos as apetitosas montras de carne e de provisões que nunca provamos, que nunca provaremos e das quais se alimentam os eleitos e os padres sagrados. A sua bondade permite-nos aquecer os nossos membros que o frio entorpece olhando as peles quentes e os grossos tecidos com que se cobrem os eleitos e os padres sagrados. Concede-nos também o delicado prazer de alegrar os nossos olhos contemplando, quando passa de carro nas avenidas e nas praças públicas, a sagrada tribo dos que vivem dos rendimentos e dos capitalistas brilhantes, gordos, pançudo, ricos, cercados por uma turba de criados com galões e de cortesãs pintadas e tingidas. Orgulhamo-nos então ao pensar que, se os eleitos gozam das maravilhas de que somos privados, estas são obras das nossas mãos e dos nossos cérebros.



— Os eleitos são de uma raça diferente da tua?



— Os capitalistas são feitos do mesmo barro que os assalariados, mas foram escolhidos entre milhares e milhões.


— O que fizeram para merecer essa elevação?


— Nada. Deus prova a sua onipotência fazendo recair seus favores sobre aquele que não os ganhou.


— Então o Capital é injusto?


— O Capital é a própria justiça, mas a sua justiça ultrapassa o nosso fraco entendimento. Se o Capital fosse obrigado a conceder a sua graça àqueles que o merecem, não seria livre, o seu poder teria limites. O Capital só pode afirmar a sua onipotência tomando os seus eleitos, os patrões e os capitalistas de entre um monte de incapazes, de preguiçosos e de tratantes.


— Como é que o teu Deus te castiga?


— Condenando-me ao desemprego; então sou excomungado; proíbem-me a carne, o vinho e o fogo. Morremos de fome, a minha mulher e os meus filhos.


— Quais são as faltas que deves cometer para mereceres a excomunhão do desemprego?


— Nenhuma. O belo prazer do Capital decreta o desemprego sem que a nossa fraca inteligência possa apreender a razão por que o fez.


— Quais são as tuas orações?

— Não oro com palavras. O trabalho é a minha oração. Qualquer oração falada incomodaria a minha oração eficaz que é o trabalho, a única que dá lucro ao Capital, a única que cria mais-valia.


— Onde é que oras?


— Em toda a parte: no mar, sobre a terra e sob a terra, nos campos, nas minas, nas oficina e nas lojas. Para que a nossa oração seja recebida e recompensada, devemos depor aos pés do Capital a nossa vontade, a nossa liberdade e a nossa dignidade.


Devemos acorrer ao som do sino, do assobio da máquina; e, uma vez em oração, devemos, tal como autômatos, mover os braços e as pernas, os pés e as mãos, entesar os nossos músculos e esgotar os nossos nervos.

Devemos ser humildes de espírito, suportar docilmente os arrebatamentos e as injúrias do mestre e dos contra-mestres, porque eles têm sempre razão mesmo quando nos parece que estão errados.


Devemos agradecer ao patrão quando ele diminui o salário e prolonga o dia de trabalho, porque tudo o que ele faz é justo e para nosso bem. Devemos nos sentir honrados quando o mestre e seus contra-mestres acariciam as nossas mulheres e as nossas filhas, porque o Deus, o Capital, outorga-lhes direitos de vida e de morte sobre os assalariados bem como o direito de abusar das assalariadas.


Em vez de deixar escapar uma queixa dos nossos lábios, em vez de permitir que a cólera faça ferver o nosso sangue, em vez de nos pormos em greve, em vez de nos revoltarmos, devemos suportar todos os sofrimentos, comer o nosso pão coberto de escarros e beber a nossa água suja de lama, porque, para punir a nossa insolência, o Capital arma os patrões com canhões e sabres, com prisões e galés, com a guilhotina e o pelotão de fuzilamento.


— Receberás uma recompensa depois de tua morte?

— Sim, uma bem grande. Depois de morto, o Capital deixar-me-á sentar e descansar. Não mais sofrerei o frio ou fome; já não terei de me inquietar com o pão do dia nem com o pão do dia seguinte. Gozarei o repouso eterno do túmulo.



Paul Lafargue, 1841-1911. Extraído de O Direito à Preguiça e Outros Textos.